X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Dono de oficina e funcionário são indiciados por morte de jovens em BMW

Jovens morreram asfixiados por monóxido de carbono


Imagem ilustrativa da imagem Dono de oficina e funcionário são indiciados por morte de jovens em BMW
Quatro jovens morreram intoxicados por gás tóxico |  Foto: Divulgação/PMSC

O dono de uma oficina e um funcionário foram indiciados pela morte de quatro jovens intoxicados por gás tóxico em uma BMW.

O rompimento de uma peça instalada de "modo precário" provocou o vazamento de gás no interior do veículo, concluiu a Polícia Civil. Gustavo Pereira Silveira Elias, 24, Tiago de Lima Ribeiro, 21, Karla Aparecida dos Santos, 19, e Nicolas Koyaleski, 16, estavam em Balneário Camboriú para comemorar o Ano Novo.

Os jovens morreram asfixiados por monóxido de carbono. Medições detectaram concentrações de 1.000 ppm (partículas por milhão) de monóxido de carbono dentro do carro, quando o normal é de 20 a 30 ppm. Uma concentração de 1.000 ppm é suficiente para provocar inconsciência e levar à morte em até duas horas.

A polícia descobriu que o carro foi modificado em uma oficina de Aparecida de Goiânia (GO) em julho de 2023. O serviço foi feito por um homem de 48 anos sem qualquer formação técnica e sob a supervisão e controle do proprietário da oficina, de 35 anos.

A peça instalado no carro substituiu o catalisador do veículo e foi "produzida e montada de forma precária e divergente dos padrões de qualidade do fabricante", diz a polícia. Os homens foram indiciados por quatro homicídios culposos, quando não há intenção de matar.

OFICINA NEGA QUE MODIFICAÇÃO MATOU JOVENS

A defesa da oficina diz que a troca de escapamento foi feita por uma empresa terceirizada. O advogado David Soares não informou, porém, o nome da terceirizada, nem quando ou onde a peça foi fabricada ou adquirida.

Mecânica é, na verdade, uma loja de "estética automotiva". Segundo o advogado, são serviços que incluem "uma lavagem especial, micro pinturas, entre tantos outros".

RELEMBRE O CASO

Em 1º de janeiro, os jovens dirigiram até a rodoviária de Balneário Camboriú para buscar a namorada de um deles. Eles ficaram de três a quatro horas dentro do carro.

A namorada contou à polícia que o grupo de amigos relatou enjoos e tonturas. Eles decidiram ficar dentro do carro até que se sentissem melhor.

O ar-condicionado do carro ficou ligado o tempo todo. Segundo a perícia da polícia, o gás tóxico entrou na cabine do carro por meio do ar-condicionado.

Gustavo, Tiago, Nicolas e Karla eram de Minas Gerais. Eles estavam morando em São José, na grande Florianópolis, desde dezembro.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: