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Cidades

Vitória é a 2ª melhor cidade do País para envelhecer bem

Segundo o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, a cidade se destacou pelo seu desempenho em saúde


Imagem ilustrativa da imagem Vitória é a 2ª melhor cidade do País para envelhecer bem
Os aposentados Dério Freitas de Souza, de 74 anos, Neli Montebeler Rocha, 69, e Vana Nobre Gomes, 62, frequentam o Centro de Convivência da Terceira idade, em Jardim Camburi, onde praticam as aulas de hidroginástica. Há pelo menos nove anos, Neli vai ao centro, local que ela considera “ser divertido”. “Lá, faço hidroginástica e alongamento. Além das atividades, nós conversamos e brincamos. Considero Vitória uma cidade muito boa para mim”, conta. Dério, que além de natação faz aulas de violão no centro de convivência, diz que mora em Vitória desde que nasceu. “Uma vez cheguei a ser transferido do trabalho para Minas Gerais e lá me falaram que era doido por largar a cidade”, conta. |  Foto: Fábio Nunes/at

O Censo Demográfico 2022, divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a população acima dos 65 anos tem crescido em todo o Brasil. E o Espírito Santo já tem 430.983 idosos.

Só que não basta apenas envelhecer, é preciso envelhecer com saúde, segurança financeira e relações afetivas, por exemplo. Há cidades do Brasil que se destacam nesse quesito. Vitória foi considerada a 2ª melhor cidade do País para envelhecer bem, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL).

A análise foi criada pelo Instituto de Longevidade, instituição idealizada pela MAG Seguros, que estuda os impactos socioeconômicos do envelhecimento, e mede o grau de preparação dos 5.570 municípios brasileiros para o envelhecimento da população acima dos 60 anos.

Segundo o levantamento, Vitória está entre as principais cidades classificadas como grandes e saiu do 39º lugar em 2020 para o top 3 da categoria em 2023, conquistando o 1º lugar das cidades com a maior expectativa de vida aos 60 anos.

A cidade também se destacou pelo seu desempenho em saúde, garantindo o 3º lugar em menor número de mortes de idosos por doenças infecciosas e parasitárias, 3º lugar em menor número de mortes de idosos por doenças do aparelho circulatório, como hipertensão, e 4º lugar em maior número de profissionais de nível superior.

O gerente do Instituto de Longevidade, Antônio Leitão, destaca que para o índice ser feito, não foram criados novos indicadores, mas, sim , usados indicadores existentes sobre qualidade de vida: saúde, aspecto socioambiental e economia.

“Um dos objetivos desse índice é levantar dados fundamentados sobre o envelhecimento e torná-los acessíveis à população, permitindo ainda que aspectos possam ser melhorados nos municípios pela gestão da cidade”, pontua.

Para a secretária de Assistência Social de Vitória, Cintya Silva Schulz, a classificação do município é resultado dos investimentos.

“Temos uma cidade que favorece a prática de atividades físicas, a socialização, além de que investimos na população desde a infância, para que chegue a ser um idoso pleno. Investimos no trabalho social feito com as famílias, nos Centros de Convivência para a Terceira Idade, nos Núcleos de Integração Social para Pessoa Idosa, além da saúde do idoso”.

FIQUE POR DENTRO

Estudo

O Instituto de Longevidade, que estuda os impactos socioeconômicos do envelhecimento, anuncia o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade 2023.

O IDL avalia a preparação das cidades em promover a qualidade de vida das pessoas idosas. Baseada em indicadores econômicos, socioambientais e de saúde, a 3ª edição analisa os 5.570 municípios brasileiros.

Metodologia

Em sua nova versão, o IDL é calculado a partir da média ponderada de 23 indicadores distribuídos em três dimensões: Economia, com peso de 35% na composição final, Socioambiental (30%) e Saúde (35%).

Classificação

Os resultados foram divididos em três categorias: cidades grandes (com mais de 100 mil habitantes), cidades médias (entre 34.850 e 100.000 habitantes) e cidades pequenas (até 34.850 habitantes).

Cidades grandes

Por concentrarem os níveis mais altos de riqueza e de população, as cidades grandes acabam tendo bons resultados nos índices de desenvolvimento socioeconômico. No entanto, segundo o índice, isso não significa que não tenham desafios, principalmente em decorrência das grandes concentrações urbanas.

1º lugar

São Caetano do Sul (SP)

Localizada em São Paulo, a cidade ocupa novamente o topo do IDL, se destacando por ter a 3ª maior expectativa de vida aos 60 anos e a 2ª maior população de pessoas maiores de 60 anos em sua categoria.

Em relação à variável Saúde, a cidade conquistou o 8º lugar no número de leitos hospitalares, é a 5ª com o maior número de profissionais com nível superior e a 2ª com o maior número de procedimentos hospitalares.

2º lugar

Vitória (ES)

A CAPITAL do Espírito Santo saiu do 39º lugar em 2020 para o top 3 da categoria em 2023, conquistando o 1º lugar das cidades com a maior expectativa de vida aos 60 anos.

Seu desempenho em Saúde se destaca, garantindo o 3º lugar em menor número de mortes de idosos por doenças infecciosas e parasitárias, 3º lugar em menor número de mortes de idosos por doenças do aparelho circulatório e 4º lugar em maior número de profissionais de nível superior. Na dimensão socioambiental, tem a 11ª maior taxa de participação de idosos em eleições.

3º lugar

Santos (SP)

localizada em São Paulo, está presente no top 5 das Cidades Grandes desde 2017 e agora conquistou a 3ª posição. A cidade se destaca na variável Economia, com a maior população 60+, a 3ª menor parcela de idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada e a 24ª maior capacidade de consumo de idosos.

Fonte: Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL).

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