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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Nossa envolvente pele

Coluna foi publicada nesta terça-feira (19)

Dr. João Evangelista | 19/03/2024, 10:22 10:22 h | Atualizado em 19/03/2024, 10:21

Imagem ilustrativa da imagem Nossa envolvente pele
A pele é o maior órgão visível no corpo humano |  Foto: © Divulgação/Canva

A pele é vital à saúde e ao bem-estar do corpo. Além de atuar como primeira linha de defesa contra patógenos, ela mantém o equilíbrio dos líquidos e ajuda a manter a temperatura corporal. O tegumento é altamente sensível, reagindo ao toque macio, assim como à dor. É o maior órgão visível, compondo quase um sexto do peso corporal.

Alterações na pele podem ter impacto significativo na autoestima. Olfato, paladar, visão, audição e tato são sentidos decorrentes da evolução da espécie humana, garantindo sua sobrevivência, desenvolvimento e aprendizado. O tato é o primeiro sentido a se desenvolver.

Sensações corporais vividas desde o nascimento, em especial pelo que ocorre na superfície do corpo, ou seja, aquilo que é vivido na pele, servem para a construção do eu.

Estabelecendo uma fronteira entre o corpo e o meio ambiente, a pele traduz quem somos e como nos sentimos.

Esse órgão nos lembra de que somos seres únicos e individuais. Um bom exemplo são as impressões digitais, que nos identificam através da pele.

Em vez de ser apenas o envoltório do corpo, ela é um órgão vital de comunicação. Sensações, vivências e emoções se comunicam através da pele.

Uma vaidosa preocupação com a cútis é que ela não se mantém sempre firme, como na juventude. Com o passar do tempo, essa complexa estrutura se torna cada vez mais flácida. Como resultado, surgem rugas e dobras. O processo de renovação da pele é necessário para manter esse órgão superficial em boas condições, e na infância é essencial para o crescimento, caso contrário nossa vestimenta natural acabaria rasgando.

No caso das plantas, o processo é semelhante. A casca cumpre exatamente a mesma função que tem a pele humana: proteger os órgãos internos do mundo exterior. Sem ela, a árvore ressecaria e sofreria ataques de pragas.

Assim como acontece na pele do idoso, quando as plantas envelhecem, começam a surgir rugas, que se aprofundam com o passar do tempo.

Excesso de luz, sol e raios ultravioletas, envelhecem a pele humana e, ao que parece, as árvores.

Doenças de pele, ou casca, atingem ambos. Assim como na puberdade a acne pode causar cicatrizes permanentes, um ataque de piolhos pode marcar o tronco de uma árvore de forma definitiva.

Além das rugas, outras alterações mostram a idade das árvores. Em plantas idosas, os brotos começam a nascer mais curtos e em quantidades cada vez menores. Assim como acontece com o ser humano, em determinado momento toda árvore também para de crescer em altura. Suas raízes não conseguem bombear nutrientes para cima. Em vez disso, ela passa a engordar cada vez mais, outro paralelo com seres humanos em idade avançada.

Árvores e pessoas idosas costumam apresentar cascas e peles com ferimentos pequenos e úmidos, que se transformam em cicatrizes.

Quando morremos, deixamos lições e saudades. Quando morrem, as plantas servem de nutrientes para outras plantas.

Animais e vegetais trocam peles e cascas, enquanto o tempo lambe suas feridas.

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