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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Verão com sol, sombra e água fresca

Coluna foi publicada nesta terça-feira (12)

Dr. João Evangelista | 12/12/2023, 11:08 11:08 h | Atualizado em 12/12/2023, 11:11

Imagem ilustrativa da imagem Verão com sol, sombra e água fresca
Altas temperaturas do verão exigem cuidados especiais com a saúde, como hidratação e proteção solar |  Foto: © Divulgação/Canva

Chegou a estação do calor. Por onde voam as andorinhas, tão desaparecidas? Quem sabe, estão fugindo, desidratadas, vítimas dos verões cada vez mais escaldantes, outrora tão festejados por elas?

O verão brasileiro coincide com o Natal, trazendo consigo energia radiante e calor humano. Férias, praias, corpos bronzeados e longas tardes embalam corações ardentes.

Inebriada, a mente aplaude o hedonista sol, esquecendo, porém, que corpo precisa ser protegido do seu bafo quente.

Nosso organismo passa por uma série de ajustes, visando regular a temperatura interna, quando exposta a estresse térmico.

Diante do calor, a primeira reação do corpo é transpirar e dilatar os vasos sanguíneos periféricos.

Em temperaturas muito altas, especialmente quando também está úmido, o mecanismo de resfriamento do suor se torna menos eficaz, levando ao superaquecimento corporal, insolação e possíveis danos aos órgãos.

Isso porque a umidade do ar influencia na transpiração. Em dias quentes, o suor da pele não consegue evaporar de forma eficiente, tornando difícil regular a temperatura corpórea.

As glândulas sudoríparas refrescam a pele à medida em que umedecem a superfície, desempenhando papel importante na manutenção da temperatura interna do corpo.

Exposto ao sol forte, no trabalho ou no lazer, o organismo perde líquido, que pode causar desidratação. Poderá ocorrer também danos à pele, devido às queimaduras. A soma destes quadros é conhecida como insolação.

Quando alguém exerce atividade física, gerando calor em ambiente saturado, as glândulas sudoríparas entram em colapso, produzindo um quadro denominado intermação. Diante desse ambiente, o indivíduo pode apresentar confusão mental e perda da consciência.

É importante ressaltar que crianças e idosos são bastante susceptíveis ao calor.

O idoso sofre com o calor, por ter quantidade de água corporal menor e transpirar menos, diminuindo a capacidade do corpo, tanto para regular a pressão, quanto para ajustar a temperatura orgânica.

É comum que idosos se sintam como se estivessem “cozinhando por dentro”. Surge, então, a intermação, acontecendo quando há um aquecimento do corpo e ele não consegue dissipar esse calor, levando a situação de hipertermia, ocorrendo quando aumenta a temperatura, não por febre, que é uma reação do corpo, mas por um problema de falta de reação corporal.

A criança também é suscetível aos quadros de hipertermia e, principalmente, às queimaduras, por conta do sol. Crianças expostas aos raios solares no período das 12h às 15h sofrem maior incidência de raios danosos, podendo lesar a pele, provocando queimaduras graves.

Os quadros de desidratação também tendem a ser piores em crianças.

Os olhos, ressecados, não conseguem mais chorar. A pele, desidratada, clama pelo suor. O coração, angustiado, espanca o peito. O sangue, coagulado, desmaia dentro dos vasos. Veleja a desidratação, encalhando o corpo nos perigosos arrecifes da morte.

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