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Economia

Como é fazer turismo na terra de Fidel Castro

Viajar para Cuba dá a sensação de se ter entrado em uma máquina do tempo. Ruas seguras também são um destaque


Imagem ilustrativa da imagem Como é fazer turismo na terra de Fidel Castro
Carros antigos em avenida de Havana: passeio de uma hora e meia pela cidade em um modelo da década de 1950 custa o equivalente a 200 reais |  Foto: Divulgação

Um dos últimos países comunistas do planeta é comumente citado em discussões sobre política no Brasil. “Vá para Cuba” é imperativo rotineiro proferido por críticos da esquerda, em momentos de menor harmonia.

A expressão se transforma em uma excelente recomendação para quem quer fazer turismo: para passear, Cuba é um barato!

Ruas seguras, índices baixíssimos de violência, arquitetura clássica e muita cultura, música e história formam a experiência no país comandado até 2008 pelo “revolucionário” Fidel Castro.

E não para por aí: banhado pelo Mar do Caribe, Cuba tem praias lindíssimas de águas transparentes, com resorts de luxo por preços atraentes. Mas a principal atração é a população cubana. Um povo educado, gentil e colaborativo.

As ruas e avenidas da capital Havana e da cidade praiana Varadero, visitadas pela reportagem, estão cheias de carros fabricados antes da Revolução de 1959, um charme que dá ao viajante a impressão de ter usado uma máquina do tempo.

Um passeio de uma hora e meia para conhecer a cidade em um clássico da década de 1950 custa na faixa de US$ 40 (cerca de R$ 200). Vale a pena levar um guia turístico para conhecer melhor o percurso. Muitos moradores, aliás, “grudam” nos mais de 2 milhões de turistas que visitam o país todos os anos, conforme o governo local.

Sem combinar preço, eles se oferecem como guias na expectativa de fazer amizade e ganhar presentes. Nem sempre precisa ser em dinheiro: um bom almoço já os deixa felizes. Fica a critério do turista fazer ou não o agrado.

Cuba também se destaca na gastronomia. Lagostas deliciosas e bem temperadas chegam a custar na faixa de 1.800 pesos cubanos, o que dá cerca de R$ 30, em um restaurante fino. Há o prato “Ropa Vieja”, ou roupa velha, típico, feito com carne de panela. Delícia.

Na terra do rum, os daiquiris, mojitos e a famosissíma cuba libre são feitos com bebidas Havana Club, de qualidade superior, e vendidas a preços baixíssimos. Para os fumantes, fica a oportunidade de degustar os melhores charutos do mundo sem pagar uma fortuna.

Um alerta: nas ruas, oferecem rum e charutos a preços mais baixos. O risco de falsificação é enorme. Melhor comprar nas lojas oficiais.

Cultura, música e pobreza nas ruas

Canções de artistas como os cantores Carlos Puebla e Compay Segundo, a cantora Celia Cruz e o grupo Buena Vista Social Club, vencedor do prêmio Grammy, são ouvidas a cada esquina da capital cubana por músicos de técnica indiscutível. Nos bares, em museus e casas de shows, muita arte leva o turista a imergir na cultura local.

Imagem ilustrativa da imagem Como é fazer turismo na terra de Fidel Castro
Imagem de Che Guevara em muro |  Foto: Divulgação

Pelas ruas, também se depara com muita pobreza: o país vive uma grande crise econômica, com constantes aumentos de preços e redução na quantidade de produtos disponíveis para a população.

Moradores dizem que faltam medicamentos e a quantidade de leite em pó para as crianças, por exemplo, foi reduzida para um quilo por mês. O governo cubano, aliás, foi à ONU pedir ajuda para manter a alimentação infantil.

O clima em meio aos locais é de revolta com o governo, mas também de muito medo. Citam as mais de 1.200 prisões ocorridas após as manifestações de 11 de julho de 2021. Dizem que o governo reprimiu os atos e torcem por uma mudança no sistema econômico.

Apesar de ser um regime comunista, vê-se nas ruas grande desigualdade social: cubanos que trabalham com turismo têm condição melhor do que médicos.


Dicas de viagem

Que moeda levar

Recomenda-se levar dólares ou euros, além de um cartão de crédito internacional desbloqueado. Serviços turísticos são cobrados em moeda estrangeira, mas real não é opção. Cartão de crédito é a única alternativa para alguns serviços, como passagens de ônibus saindo da rodoviária.

Mas restaurantes e pequenos mercados, por exemplo, não aceitam pagamento eletrônico. A melhor opção para esse tipo de estabelecimento é ter pesos cubanos. Mas atenção! Não faça câmbio em locais oficiais. A cotação nos bancos é ruim. Nas ruas, consegue-se um valor muito melhor. E não há relatos de dinheiro falso em Cuba.

Guias turísticos

Alguns moradores se oferecem como guias turísticos, sem combinar preços e nem falar em dinheiro. Eles parecem querer é atenção e um convite para almoçar, jantar ou para um drinque — e ter a conta paga pelo viajante. Geralmente, a reação a uma negativa não é ruim. Mas é de bom tom saber que eles sempre esperam algum agrado — mesmo que seja atenção do turista.

Hospedagem

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|  Foto: Divulgação

Cuba tem locais excelentes disponíveis no Airbnb por preços baixíssimos. Famílias que hospedam turistas costumam ser amáveis e oferecer serviço de primeira. Outra opção são os hotéis históricos de Havana. Para quem quer curtir praia, Varadero tem opções de resort all inclusive por diárias que podem partir de R$ 500 o casal na baixa temporada. Fazendo a reserva com antecedência, paga-se menos.

Falsificações

Não se engane comprando charutos e rum nas ruas. Os produtos originais são apenas os vendidos nas lojas oficiais. Desconfie de preços baixos.

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