X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Semana decisiva para trabalho por aplicativo

Supremo analisa no dia 8 o processo que pode reconhecer direito a férias e 13º para motoristas e motoboys, por exemplo


Imagem ilustrativa da imagem Semana decisiva para trabalho por aplicativo
Gonet mudou o posicionamento da Procuradoria-Geral da República e passou a entender que não há vínculo |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar na próxima semana o processo envolvendo a Rappi que decide sobre vínculo empregatício entre motoristas e aplicativos.

O processo servirá como referência para outros casos e pode dar aos profissionais, incluindo motoboys e outras categorias que trabalham por meio de plataformas, direito a benefícios como férias e 13º salário, além de FGTS.

Após assumir a Procuradoria-Geral da República (PGR), o novo procurador-geral, Paulo Gonet, mudou o posicionamento da entidade e passou a entender não existir vínculo empregatício, segundo o jornal Extra.

Decisões que reconhecem vínculo de trabalhadores por aplicativo têm sido derrubadas pelo STF com base no julgamento que considerou lícita a terceirização, mesmo da atividade-fim, e também permitiu outras formas de divisão de trabalho.

No parecer, Gonet afirma que decisões monocráticas (de apenas um ministro) e da Primeira Turma do STF entenderam que houve desrespeito da Justiça do Trabalho em reconhecer o vínculo de motoristas e aplicativos.

Segundo essas decisões, esse posicionamento da Justiça trabalhista afrontaria o entendimento consolidado do STF de que existem outras modalidades de prestação de serviços além da CLT.

Gonet afirma que decisões da Justiça do Trabalho que reconheceram o vínculo estão dissonantes “com a inteligência do Supremo Tribunal Federal no que tange à constitucionalidade de se situar à margem da CLT a prestação de serviço intermediada por plataformas digitais em casos de ordem análoga”.

Para o advogado da Rappi, Daniel Chiode, o novo parecer da PGR “confirma a total aderência dos precedentes apontados na reclamação como descumpridos”, disse ao jornal Valor Econômico.

Já o advogado que assessora trabalhadores Eymard Loguercio, do LBS Advogadas e Advogados, destaca que em todo o mundo se busca regular o trabalho para evitar precarização.

“É simplista e reducionista excluir esses trabalhadores de qualquer proteção trabalhista uma vez que, hoje, se trabalha com sistemas jurídicos de inclusão (CLT) ou exclusão”, afirmou.

Ele ainda critica a falta de análise de pontos como a constitucionalidade do contrato intermitente.

Entenda o caso

Decisão no STF

> O tema deve começar a ser definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de fevereiro. Será analisado um processo que envolve o aplicativo Rappi.

> No fim do ano, a 1ª Turma do STF chegou a negar vínculo de emprego entre um motorista e o aplicativo de transporte Cabify.

> Ao proclamar o resultado do julgamento, Alexandre de Moraes determinou que o outro recurso (da Rappi) que constava na pauta fosse transferido para análise por todos os ministros.

> A empresa entrou com reclamação contra o Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG) e do TST, que reconheciam o vínculo.

Fonte: jornal Valor Econômico

Ministro deve adiar proposta outra vez

Definida para ser apresentada em janeiro, a proposta de regulamentação do trabalho por aplicativo, que prevê a criação de uma previdência e remuneração por hora trabalhada, deve ser adiada para fevereiro.

O texto está “em processo de fechamento para envio à Casa Civil”, afirma o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O principal objetivo do governo é garantir condições decentes de trabalho, segundo o ministro Luiz Marinho.

Para os aplicativos, no entanto, ainda não existe definição sobre uma possível regulamentação.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: