X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Educação

Revisão do novo ensino médio pode ser votada nesta terça (19) na Câmara

Texto altera mudanças aprovadas no governo Temer


Imagem ilustrativa da imagem Revisão do novo ensino médio pode ser votada nesta terça (19) na Câmara
Reforma de Temer propunha a flexibilização do ensino |  Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (19), em plenário, o projeto de lei que altera a reforma do ensino médio. O texto que será analisado é do deputado Mendonça Filho (União-PE), que era ministro da Educação quando as mudanças no currículo escolar foram aprovadas em 2017, no governo Michel Temer (MDB).

A reforma de Temer propunha a flexibilização do ensino, com a divisão da grade em uma parte comum, voltada para disciplinas básicas (como português e matemática), e uma parte diversificada, com áreas de aprofundamento que seriam escolhidas pelos estudantes.

A prática, contudo, foi tumultuada. Desde que a implementação do novo formato se tornou obrigatória, em 2022, ocorreu uma série de problemas, relatadas em reportagens da Folha: estudantes reclamam de terem perdido tempo de aula de disciplinas tradicionais; itinerários geram conteúdos desconectados do currículo; e escolas não oferecem um leque de opções de itinerários, com casos até de sorteio entre alunos.

Diante das críticas e da pressão de alunos, educadores e especialistas, o governo Lula (PT) enviou ao Congresso um projeto de lei prevendo, entre outros ajustes, aumentar a carga horária de disciplinas tradicionais e limitar a oferta dos itinerários para evitar a profusão de opções.

Os deputados, contudo, apresentaram um substitutivo ao texto do governo, com Mendonça como relator. A nova proposta estipula ampliação da carga horária da formação geral básica, mas abaixo do desejado pela equipe de Lula. O argumento do deputado é que os problemas decorrentes da reforma não foram causados pelo modelo aprovado em 2017, mas sim por falhas na coordenação do MEC durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e dificuldades na pandemia.

Na última quarta (13), os deputados aprovaram, por 351 votos a 102, que o projeto deve tramitar em regime de urgência —ou seja, ele segue direto para o plenário, sem passar pela análise nas comissões temáticas da Casa. O texto pode ser discutido nesta terça.

Entenda a seguir os modelos para o ensino médio:

REFORMA DO ENSINO MÉDIO 2017

- 60% da carga horária comum com as disciplinas regulares, como português e matemática

- 40% formados por optativas

Quais são os itinerários:

- Matemática e suas tecnologias

- Linguagens e suas tecnologia

- Ciências da natureza e suas tecnologias

- Ciências humanas e sociais aplicadas

- Formação técnica e profissional

PROJETO DO GOVERNO LULA (OUT.2023)

- 80% da carga horária comum com as disciplinas regulares

- 20% formados por optativas

Quais são os itinerários:

- Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza

- Linguagens, Matemática e Ciências Humanas e Sociais

- Linguagens, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Natureza

- Matemática, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Natureza

As escolas só serão obrigadas a ofertar dois deles

Como fica o ensino técnico?

No caso de a oferta ser de educação profissional, há possibilidade de que a parte comum seja de 2.200 horas, ficando o restante destinada a essa formação.

PROJETO DA CÂMARA (DEZ.2023)

- 70% da carga horária comum com as disciplinas regulares

- 30% formados por optativas

Quais são os itinerários:

- Matemática e suas tecnologias

- Linguagens e suas tecnologia

- Ciências da natureza e suas tecnologias

- Ciências humanas e sociais aplicadas

- Formação técnica e profissional

Como fica o ensino técnico?

O texto abre a possibilidade de destinar 300 horas da carga comum para aprofundamento de conteúdos do ensino técnico. Assim, com essa modalidade como itinerário, a carga de 1.200 horas prevista para formação técnica ficaria completa.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: