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Agenda Cultural

Comédia romântica com Fábio Porchat e Sandy chega aos cinemas

Atores vivem casal que se conhece em karaokê no filme “Evidências do Amor”, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas do Espírito Santo


Imagem ilustrativa da imagem Comédia romântica com Fábio Porchat e Sandy chega aos cinemas
Fábio Porchat e Sandy se divertiram em gravação de uma cena de beijo |  Foto: Divulgação

“E nessa loucura de dizer que não te quero, vou negando as aparências, disfarçando as evidências. Mas pra que viver fingindo se eu não posso enganar meu coração? Eu sei que te amo!”.

O refrão do clássico que ganhou o mundo na voz de Chitãozinho e Xororó invade os cinemas a partir desta quinta-feira (11) com a estreia da comédia romântica “Evidências do Amor”.

Considerada o “hino dos karaokês”, a canção inspirou o novo filme estrelado por Fábio Porchat, 40, e Sandy Leah, 41.

É durante uma noite no espaço feito para soltar a voz que os personagens deles, Marco Antônio e Laura, se conhecem e interpretam juntos o clássico composto por José Augusto e Paulo Sérgio Valle em 1989. Uma paixão à primeira “cantada”!

“É uma piada muito boa. Eu, filha do Xororó, fazer uma personagem fictícia cantando 'Evidências'. Mas demorou para o roteiro ficar pronto, eu quase desisti”, confessou a cantora, que ficou de fora da telonas por 10 anos. Seu último trabalho como atriz foi em “Quando Eu Era Vivo” (2014).

Com o tempo, o relacionamento desse casal quase perfeito se desgasta e chega ao fim. Mas tudo muda quando, um ano após o término, Marco Antônio percebe que sempre volta às situações do passado toda vez que ouve a famosa música que os uniu.

Desesperado, ele parte em uma grande aventura para se livrar dessa maldição que a canção traz para sua vida.

Para que o personagem de Porchat voltasse no tempo foram necessários “efeitos especiais nível Hollywood”, como o diretor Pedro Antônio, de “Tô Ryca! 2” (2021) e “Uma Pitada de Sorte” (2021), revelou. Inclusive, teve uma cena que precisou de seis dias de trabalho árduo.

Essa é a primeira vez que Porchat e Sandy formam um casal nos cinemas e, durante as entrevistas, ambos têm falado da experiência de se beijarem.

“A cena do beijo foi engraçada porque as pessoas estavam mais tensas e nervosas do que eu. Os figurantes, todo mundo: 'Meu Deus, eles beijaram, não acredito'. Eu já tinha feito muitas cenas de comédia romântica com Miá Mello e Dani Calabresa. Já tinha feito cenas de beijo. Para mim, não era uma grande questão”, contou ele.

Outra cena hilária é quando Porchat tira a roupa e circula pelado no meio de uma festa chique e na presença de Sandy. “Tô acostumado a ficar pelado, né? Eu sou desses. Mas com uma meia-calça no p. foi a primeira vez. Foi bem divertido”.

Presença luminosa de humorista

É como começar um jogo de futebol com um gol de vantagem, no mínimo. A comédia romântica “Evidências do Amor” tem o trunfo de contar, do início ao fim, com uma das canções mais populares da música brasileira.

O filme dirigido por Pedro Antônio não usa a canção apenas como trilha sonora, ela é a ponte para as passagens mais divertidas da trama e também para os momentos dramáticos.

Às vésperas de subir ao altar, Laura (Sandy) avisa Marco Antonio (Fábio Porchat) que não quer mais se casar com ele. O rapaz, como é de se esperar, fica acabado, mas não só. Depois de algum tempo, ele passa a ser teletransportado para o passado toda vez que ouve “Evidências”, esteja onde estiver.

Essas viagens no tempo têm uma particularidade: Marco é sempre levado para momentos ruins do relacionamento de três anos com Laura. Nunca são boas lembranças. E como se livrar dessa maldição?

“Evidências do Amor” lida de maneira leve com esse mote amalucado, não busca embarcar em reflexões sobre metaverso e coisas do tipo. Essa despretensão faz bem ao filme - e ao público. Por outro lado, por que tudo o que envolve os protagonistas é tão impecável, para não dizer insípido? Por que insistir nessa estética límpida como fazem as piores novelas?

Laura é uma médica que gosta de cantar. Esteja trabalhando ou não, ela está sempre cuidadosamente maquiada. A decoração do apartamento de Marco é “cool” assim como seu ambiente de trabalho - ele, claro, tem uma profissão bacana, desenvolve aplicativos.

Esse artificialismo, um problema em boa parte do cinema comercial brasileiro, incomoda, mas não chega a ser um fardo para o filme graças à presença luminosa de Porchat.

Como já tinha demonstrado em produções como “Meu Passado me Condena” (2013) e “Se Beber, Não Ceie” (2018), Porchat é um ator com muitos recursos: domina o timing para que diálogos aparentemente banais soem engraçados; sabe explorar o humor físico; transita da comédia para o drama sem solavancos. Tanto talento não anula os problemas do filme, mas é capaz de torná-los secundários.

- Naief Haddad, Folhapress

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