X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Primeiro-ministro de Israel afirma que invasão por terra em Gaza está próxima

"Já matamos milhares de terroristas, e este é só o começo", disse


Imagem ilustrativa da imagem Primeiro-ministro de Israel afirma que invasão por terra em Gaza está próxima
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu |  Foto: Reprodução/Instagram/@b.netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reforçou nesta quarta-feira (25) que a invasão por terra da Faixa de Gaza acontecerá em breve. "Não vou detalhar quando ou como", disse, acrescentando que os fatores que guiariam a essa decisão e os pormenores do ataque seriam decididos em comum acordo pelo gabinete de guerra. "Já matamos milhares de terroristas, e este é só o começo."

A declaração não difere muito daquelas feitas pelo premiê desde o início da guerra entre o seu país e o Hamas. Mas se dá em um momento em que fica claro que a incursão não é tão iminente quanto soou ao ser anunciada, cerca de dez dias atrás --e depende de negociações que vão muito além daquelas que ocorrem em Tel Aviv.

O principal responsável pela demora parece ser os Estados Unidos. Também nesta quarta, o jornal americano The Washington Post afirmou que a Casa Branca pediu diretamente ao governo israelense adiasse a ofensiva.

Segundo o veículo, há dois motivos para isso. Um deles é a negociação para libertar os cerca de 220 reféns que o governo israelense estima terem sido feitos pelo Hamas, metade dos quais têm passaporte estrangeiro. O presidente Joe Biden afirmou nesta quarta que vem dialogando com o premiê sobre as conversas com o grupo terrorista sobre o assunto, mediadas pelo Qatar.

Ele negou, porém, que tenha pressionado Netanyahu a atrasar a incursão por qualquer motivo. "Foi decisão dele, mas eu não exigi", disse. Doze dos sequestrados têm passaporte americano.

A outra justificativa é o reforço de defesas antimísseis em suas bases no Oriente Médio. Cerca de 12 sistemas já estariam prontos para envio para países como Jordânia, Iraque, Síria, Arábia Saudita, Qatar e Kuwait.

Desde o início da guerra, as bases americanas vêm sendo alvejadas por mísseis e drones de grupos aliados ao Irã, o patrocinador regional do Hamas e do Hizbullah libanês, no Iraque e na Síria.

Os EUA já enviaram caças, aviões de ataque e dois grupos de porta-aviões para a região, um deles já em operação, para dissuadir essas ações e o envolvimento mais incisivo do Irã e do Hizbullah na guerra. Enquanto isso, o grupo libanês segue a rotina de troca de fogo com israelenses na fronteira norte do Estado judeu.

O conflito entre Israel e palestinos teve início em 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas realizou uma incursão brutal ao território israelense, deixando ao menos 1.400 mortos segundo as contas do governo do Estado judeu. A invasão surpreendeu inclusive analistas militares --Tel Aviv é uma das principais potências militares do Oriente Médio, e a Faixa de Gaza estava supostamente muito bem protegida contra potenciais avanços inimigos.

A atmosfera de insegurança gerada pelo ataque fez com que o governo revisse seus dispositivos de segurança. Pouco depois do ataque de 7 de outubro, o ministro da Segurança Nacional, o ultradireitista Itamar Ben-Gvir, afirmou que o governo distribuiria 10 mil fuzis recém-adquiridos a equipes de segurança formadas por civis, além de capacetes e coletes à prova de bala. A medida foi anunciada depois que alguns desses grupos afirmaram que não tinham armas para lutar contra os terroristas durante a incursão ao sul de Israel.

No discurso desta quarta, Netanyahu encorajou os israelenses a andarem armados. E chegou perto de admitir que sua gestão falhou em não se preparar para uma potencial incursão. "A catástrofe será investigada a fundo. Todos precisarão dar respostas, inclusive eu mesmo. Mas tudo isso só acontecerá depois da guerra", disse ele.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: