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Polícia

Família cobra prisão de homens que mataram torcedor do Santa Cruz

Após a morte cerebral de Rafael Tavares, familiares fizeram a doação dos órgãos


Imagem ilustrativa da imagem Família cobra prisão de homens que mataram torcedor do Santa Cruz
Rafael Tavares tinha autismo e morreu após ser agredido em um coletivo |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

A família de Rafael Tavares da Silva, que morreu aos 31 anos após ser espancado, quando voltava de um jogo no Arruda, realizado no dia 19 de fevereiro, cobra a solução de crime à polícia. Os órgãos de Rafael foram doados neste último sábado (24), após ele não resistir aos ferimentos.

Rafael saiu do campo, após a partida entre o Santa Cruz e o Afogados da Ingazeira, e pegou o ônibus da linha PE 15 para voltar para casa. Rafael conhecia alguns outros torcedores que tinham certo cuidado com ele no estádio. Ele estava feliz. O time da cobra coral tinha goleado o Afogados por 5 a 1. 

De acordo com os advogados que atuam como assistentes de acusação, Carlos Guilherme Monteiro e Weryd Simões, a vítima foi abordada ainda dentro do coletivo por criminosos. Rafael teve pertences roubados e foi brutalmente agredido. A reportagem de Marwyn Barbosa foi exibida na 1ª edição do Jornal da Tribuna, comandado por Moab Augusto.

“Houve a descida de alguns torcedores e aí essas pessoas, esses suspeitos, abordaram essas pessoas, subtraíram. Inclusive o tênis do Rafael, subtraíram a camisa do Rafael do Santa Cruz, que não tinha qualquer ligação com torcidas organizadas. Depois, o lesionaram tanto que, infelizmente, nessa semana, nós tivemos a confirmação da morte cerebral do Rafael”, declarou o advogado Weryd Simões.

Rafael tinha autismo, mas sempre ia ou voltava sozinho do estádio onde assistia ao time do coração. Os advogados, inclusive, acreditam que ele foi agredido por causa da torcida do clube. Parte do crime ocorreu dentro do ônibus e imagens do coletivo podem ajudar a polícia a identificar os criminosos.

“É importante que a Polícia Civil tenha essas imagens para que elas possam ser analisadas e é extremamente importante que o governo do estado de Pernambuco possa garantir a segurança das pessoas de ir para o estádio, torcer pelo time do coração e poder voltar para casa”, declarou o advogado.

Weryd Simões disse que Pernambuco tem sido palco de forma reiterada dessas tragédias envolvendo torcedores e a família descarta a possibilidade de Rafael ter se envolvido em uma briga de torcida organizada. Ele era considerado como uma pessoa pacífica.

A família disponibilizou os órgãos para doação. Esse procedimento foi feito no último sábado (24) e agora ele segue eternizado na vida de outras pessoas por meio da doação dos órgãos. Nosso dever, nesse momento, é trabalhar para que essas pessoas sejam devidamente identificadas, indiciadas e levadas a julgamento para que a lei seja cumprida. Todos serão devidamente identificados e ninguém fugirá do cumprimento da lei” Weryd Simões, Advogado



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