Reedição de La Casa de Papel dá errado: cinco assaltantes são presos em Carpina

Tentativa de assalto à Lojas Americanas em Carpina termina em fiasco com seis detidos |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

Seis indivíduos foram detidos neste domingo (18) em razão de uma tentativa de assalto em uma filial das Lojas Americanas, situada na cidade de Carpina, na região da Mata Norte de Pernambuco. Quatro deles renderam oito clientes e dois funcionários da loja.

A Polícia Militar chegou a comparar a ação do grupo com a da série La Casa de Papel, exibida na Netflix. Uma reedição, por sinal, que não deu certo.

Um quinto elemento ficou aguardando no carro para dirigir durante a fuga. O sexto detido foi o gerente da loja, este liberado por falta de provas. Os envolvidos eram de vários estados, como Paraíba, Rio Grande do Norte e até Goiás, no Centro Oeste do País.

Segundo o Tenente comandante do 2º Batalhão da PM, Fabiano Gomes, em entrevista à repórter Carol Guibu, da TV Tribuna PE (Band/Canal 4), os criminosos não estavam mascarados, mas se misturaram com os clientes no momento em que a Polícia Militar chegou ao local, na abordagem.

“No primeiro momento, tivemos que separar todos de forma individual para saber quem estava participando do assalto, quem era a vítima. E identificamos que das dez vítimas, dois eram funcionários da Loja Americana, e oito eram civis”, declarou.

A reportagem foi exibida no Brasil Urgente, comandado por Artur Tigre. De acordo com o tenente, os policiais foram acionados pelo botão do pânico e chegaram rapidamente.

Indagado sobre como o nome do gerente chegou a ser mencionado, o tenente comandante respondeu que a identificação do homem, como o articulador de toda ação, foi feita pelos “próprios indivíduos que foram detidos”.

“Eles, no momento da prisão, ao serem indagados, considerando que cinco presos residem em estados diferentes, e ao serem indagados o que estavam fazendo ali, como conseguiram se juntar, eles disseram que toda a articulação foi encabeçada pelo gerente”, declarou Fabiano Gomes. O gerente teria recebido o nome de “Charles”, que não é o seu real.

De acordo com o comandante do 2ª Batalhão, o gerente alegou, na delegacia, que tinha acionado o alarme de pânico. “Como a delegacia não encontrou indícios suficientes para concluir a participação incisiva dele, os outros cinco foram autuados em flagrante, e ele ainda está sendo investigado (mas foi liberado)”, completou.

De acordo Fabiano Gomes, o grupo estava organizado em diferentes papéis, um deles também sendo responsável por desligar as câmeras.

Os membros do grupo são originários de diferentes estados, com Madson Augusto Bulhões do Nascimento, Diego Lima de Araújo e Pedro Igor Figueira da Silva, do Rio Grande do Norte; Edione Firmino de Jesus, da Paraíba; e Rogério Alves dos Santos Pires, de Goiás. A maioria dos suspeitos possui histórico criminal.

Ainda durante a abordagem ao estabelecimento, os policiais encontraram com o grupo um revólver calibre 38, apreendido com seis munições intactas. Além disso, foram confiscados um relógio dourado, ferramentas utilizadas na prática do crime, seis aparelhos celulares e R$ 1.720,00 em espécie.