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Polícia

Operação prende mulher suspeita de induzir automutilação de vítimas pela internet

No Estado, grupo criminoso fez uma vítima de 15 anos de idade, moradora da Serra


Imagem ilustrativa da imagem Operação prende mulher suspeita de induzir automutilação de vítimas pela internet
Integrante de grupo criminoso foi presa no último sábado (10) |  Foto: Divulgação / SESP

Uma mulher foi presa e outros dois suspeitos foram alvo de uma operação em combate ao cyberbullying, realizada no último sábado (10), envolvendo as polícias civis do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

A suspeita é de que os envolvidos induziam as vítimas a se automutilarem. Eles também são investigados por cyberbullying, incitação ao crime, corrupção de menores e organização criminosa. O crime acontecia em conversas e chamadas de vídeo por meio de uma plataforma na internet. 

A Justiça do Espírito Santo começou a investigar a organização criminosa  depois que uma vítima, moradora da Serra, foi identificada. Foram expedidos três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão contra os suspeitos que, segundo a polícia, também pretendiam matar uma pessoa em situação de rua e transmitir o crime ao vivo. Uma mulher foi presa no Rio de Janeiro e outros dois alvos seguem foragidos.

CYBERBULLYING

O delegado Brenno Andrade, titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Espírito Santo, deu detalhes da investigação, que começou em janeiro deste ano. "Recebemos um relatório técnico do Ministério da Justiça, dando conta de que uma menor moradora da Serra, de 15 anos de idade, estava sendo vítima de um grupo na internet criado para diversas práticas criminosas", contou.

Segundo ele, o grupo induzia vítimas ao suicídio, automutilação, extorsão, cyberbullying, entre outros crimes. "A vítima entrava no grupo, que fazia chamadas ao vivo, e lá os integrantes do grupo determinavam que ela começasse a se automutilar, escrevendo no próprio corpo com uma lâmina as iniciais do nome do grupo", detalhou Brenno.

Após investigações, a polícia conseguiu identificar essa vítima. Ela foi conduzida junto com os pais até a delegacia para prestar depoimentos, confirmando os fatos. "Na ocasião ela tinha várias marcas de cortes no corpo. Foi encaminhada ao DML para fins de exames de lesão corporal e a investigação continuou", disse o delegado.

A polícia concluiu que se tratava de uma organização criminosa e conseguiu identificar integrantes do grupo, que também cometia tortura contra animais e filmava as ações. "Em janeiro recebemos um informe de que o grupo pretendia, em São Paulo, praticar um crime, queimando um mendigo vivo na rua e transmitir isso ao vivo no próprio servidor", contou Brenno.

A intenção do grupo foi descoberta pela própria plataforma, que informou o Ministério da Justiça. O grupo acabou sendo excluído da plataforma, mas a criação de novos grupos é um processo fácil. "Eles já criaram outros [grupos] depois e continuaram as práticas criminosas. Então cabe à polícia identificar essas pessoas e efetuar a prisão", destacou o delegado.

PRISÃO

Três pessoas maiores de idade, envolvidos no grupo criminoso, foram identificados pela Polícia Civil do Estado. Uma localizada no Rio de Janeiro e duas localizadas em São Paulo. Além dos mandados de prisão contra eles, a polícia também solicitou três mandados de busca e apreensão à Justiça capixaba.

No Rio de Janeiro, uma suspeita, de 33 anos, teve a prisão preventiva cumprida em sua casa. Ela seria responsável por induzir as pessoas a praticarem crimes. "Ela também teria um relacionamento virtual amoroso com um dos menores responsáveis pelo grupo", apontou Brenno.

Já em São Paulo, os policiais cumpriram as buscas e apreensões mas não localizara os suspeitos. Eles ainda estão sendo procurados pelas equipes policiais. 

Os menores de idade que participam do grupo também estão sendo identificados. "Representaremos pela busca e apreensão desses menores e pela internação deles também", garantiu o delegado. 

Ao todo mais de dez membros já estão sendo investigados, em pelo menos quatro estados do país, sendo eles Santa Catarina, Bahia, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Apesar de haver uma vítima no Estado, no Espírito Santo não há nenhum suspeito de integrar o grupo criminoso, até o momento. 

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