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Saúde

Casos de dengue no ES chegam a 8.534 somente em janeiro

Segundo a Secretaria de Saúde, Estado vive epidemia da doença. Cinco mortes estão sendo investigadas por suspeita de dengue


Imagem ilustrativa da imagem Casos de dengue no ES chegam a 8.534 somente em janeiro
Agente de saúde vistoria quintal de casa: no Brasil, são 262.247 casos já registrados somente este ano |  Foto: Douglas Schneider/AT

Somente em janeiro deste ano, o Estado registrou 8.534 casos suspeitos de dengue, de acordo com último boletim epidemiológico da doença, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Os casos notificados são de pessoas que chegam às unidades de saúde com sintomas. Já os confirmados são os casos comprovados com exame laboratorial. Mais de 3 mil casos já foram confirmados, conforme A Tribuna noticiou na edição da última quinta-feira (1).

O Espírito Santo, segundo a Sesa, vive uma epidemia de dengue, com o aumento significativo de casos a cada semana epidemiológica. Cinco mortes estão sendo investigadas, no Estado, por suspeita da doença.

No Brasil, de acordo com dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, 262.247 casos prováveis de dengue já foram registrados este ano, com 29 mortes pela doença.

A infectologista Ana Carolina D'Ettorres explica que a dengue é uma doença que em suas formas graves pode levar à insuficiência do fígado, encefalite, a hemorragias e a um colpaso do sistema circulatório, o que pode culminar com a morte.

A doença pode ser ainda mais grave em certos públicos, como as gestantes. A obstetra Anna Bimbato alerta que a dengue pode se tornar mais grave na gestação, pois reduz o número de plaquetas no sangue.

“As plaquetas são responsáveis pela coagulação. Durante o parto existe um risco muito alto de hemorragia, e se as plaquetas estiverem baixas esse risco só aumenta”.

Vacina

A previsão é que na semana que vem a vacina contra a dengue, a Qdenga, do laboratório Takeda, seja distribuída aos estados. No Espírito Santo, 20 cidades vão disponibilizar o imunizante. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil em 20 de janeiro.

O Ministério da Saúde definiu para 2024 o público-alvo da vacina contra a dengue de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

A infectologista Ana Carolina D'Ettorres ressalta que, enquanto a maior parte da população não consegue ter acesso à vacina, é primordial tentar conter a proliferação do mosquito da dengue, mantendo casa e quintais limpos, com uso de tela em janelas e portas, sendo recomendado também o uso de repelentes de forma regular durante o dia.

MITOS E VERDADES SOBRE A DENGUE

1 - O uso de inseticidas nos ambientes é suficiente para eliminar o Aedes aegypti?

Mito. Inseticidas podem ajudar a espantar o mosquito dos ambientes, mas não impedem que o inseto se aproxime das pessoas. Por isso, é recomendável a aplicação de repelente principalmente nas pernas e nos braços, áreas mais expostas e de alcance do mosquito. Entretanto, para combater efetivamente o mosquito, a dica é eliminar todos os objetos que podem ser possíveis criadouros.

2 - Quem já teve dengue está imune à doença para sempre?

Mito. Existem quatro tipos de vírus de dengue: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Segundo dados do Ministério da Saúde, cada pessoa pode ter os quatro tipos, mas a infecção por um sorotipo cria imunidade permanente para ele.

3 - Sintomas como febre persistente, dor abdominal intensa, vômitos frequentes e sangramento das gengivas podem indicar formas graves de dengue?

Verdade. É crucial procurar assistência médica imediata se ocorrerem esses e outros sintomas da doença, pois ela pode progredir rapidamente e requerer tratamento hospitalar.

Fonte: Sesa.

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