X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Caso Miguel: Mãe e madrasta são condenadas a mais de 50 anos de prisão

Dupla foi condenada por tortura, homicídio e ocultação de cadáver da criança


Imagem ilustrativa da imagem Caso Miguel: Mãe e madrasta são condenadas a mais de 50 anos de prisão
Mãe de Miguel, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues. Em destaque, o menino Miguel |  Foto: Reprodução/SBT News

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e Bruna Nathiele Porto da Rosa, mãe e companheira de Yasmin na época dos fatos, respectivamente, pela morte do menino Miguel dos Santos Rodrigues, em julho de 2021. Cabe recurso.

A dupla foi condenada por tortura, homicídio e ocultação de cadáver de Miguel. A decisão dos setes jurados do Tribunal do Júri foi proferida na noite desta sexta-feira (05). O julgamento começou na quinta-feira (04) no salão do júri da Comarca de Tramandaí.

A mãe do menino, Yasmin, foi condenada a 57 anos, 1 mês e 10 dias de prisão em regime fechado. Ela também foi condenada a cumprir mais 26 dias de multa, informou o juiz Gilberto Pinto Fontoura, que presidiu a sessão. Yasmin ouviu a sentença em silêncio, com a cabeça abaixada, ao lado dos seus advogados de defesa.

Bruna, a madrasta, foi condenada 51 anos, 1 mês e 20 dias de reclusão em regime fechado. Além disso foram impostas mais 23 dias de multa para a mulher.

Ambas deverão pagar metade das custas processuais, determinou o juiz.

Yasmin e Bruna poderão recorrer da decisão, mas permanecerão presas.

RELEMBRE O CASO

Miguel foi morto pela mãe e pela madrasta na madrugada do dia 29 de julho de 2021, em Imbé (RS), após ser torturado. Depois, o corpo do menino foi colocado em uma mala de viagem e arremessado no rio Tramandaí.

Câmeras de segurança flagraram Yasmin e Bruna andando pelas ruas de Imbé (RS), no litoral, com uma mala onde estava o corpo do garoto. A mãe da criança era quem carregava a mala nos registros, gravados no início da madrugada do dia 29 de julho, data do desaparecimento de Miguel, de 7 anos. A criança vivia com o casal em uma pousada.

Yasmin foi presa em flagrante no dia 30 de julho de 2021. Ela procurou a delegacia para registrar o desaparecimento do menino, mas acabou confessando ter topado a criança e jogado o corpo no rio Tramandaí. No dia 1º de agosto do mesmo ano, Bruna foi presa.

Posteriormente, o casal confessou que matou a criança e depois jogou o corpo no rio. A investigação apontou que as mulheres fizeram várias pesquisas na internet sobre o tempo de permanência de impressões digitais humanas em locais.

Corpo do menino nunca foi encontrado. Porém, o material biológico foi encontrado na mala usada para colocar o corpo da criança, que foi recuperada nas operações de busca. A presença de DNA na bagagem é considerada uma forma de comprovar o destino do corpo da vítima, mesmo sem a localização dos restos mortais.

Segundo denúncia do Ministério Público, o casal também submetia o menino à violência física e psicológica. Ele era espancado, mantido acorrentado dentro de um roupeiro e era obrigado a escrever frases autodepreciativas em um caderno. O motivo das agressões seria porque o menino "atrapalharia" o relacionamento do casal.

Ex-casal promoveu dias de tortura. Na época do crime, segundo o promotor de Justiça do caso, André Tarouco, após dias de tortura, intenso sofrimento mental e emocional e várias agressões contra a criança, no dia 29 o "casal rompeu as articulações dos membros inferiores e superiores do corpo da vítima e a colocaram em uma posição semelhante à fetal, dentro de uma mala de viagem" antes de jogarem o corpo no rio.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: