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Cidades

Psicóloga afirma: “Toda relação é uma construção a dois”

Nos recomeços, ansiedade é comum, mas inimiga


Imagem ilustrativa da imagem Psicóloga afirma: “Toda relação é uma construção a dois”
Quando se separou do ex-marido, a empresária e empreendedora social Rafa Marques, 45, chegou a ouvir que jamais encontraria um novo amor após 13 anos de relacionamento. Apenas dois meses foram necessários para provar o contrário. Casada com o empresário e designer de experiência Giovanni Mesquita, 50, há 17 anos, Rafa reconstruiu a vida e se sente mais feliz do que nunca. O casal, inclusive, já tem até um filho, chamado Vitor Marques Mesquita, de 7 anos. |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

Uma relação afetiva saudável exige um alinhamento de valores, de expectativas e, até mesmo, de sonhos. Segundo especialistas, ao aderir a um projeto de relação junto a alguém, é necessário ter em mente que ela será construída a dois.

Neste processo de construção conjunta, compartilham-se responsabilidades, com respeito às necessidades e aos limites de cada um, esclarece a psicanalista e neurocientista Joseana Sousa.

A especialista aponta que, para conquistar uma relação saudável e duradoura, é preciso ter clareza de que ajustes sempre serão feitos e tornam a relação mais alinhada aos anseios do casal.

“Toda relação é uma construção a dois. Nenhum relacionamento vem pronto. Todos precisam de ajustes. Por mais semelhanças que um casal tenha, ele é constituído de dois indivíduos com histórias distintas, cultura familiar diferente e, por isso, é importante alinhar valores, princípios, expectativas, limites e sonhos”.

Quando apenas uma pessoa se dedica à construção de um novo relacionamento, há um indício de que a relação já não começou bem, defende a psicóloga, advogada, professora universitária e colunista de A Tribuna Sátina Pimenta.

“Relacionamento constituído a uma mão só tem um olhar narcisista e de submissão para existir. E, mesmo assim, ainda é constituído a dois, porque alguém tem que se sujeitar ao ego do outro. Não existem relacionamentos prontos. Nem os relacionamentos que duram décadas são prontos”.

A construção do amor, inclusive, não deve se ater aos novos relacionamentos: para que seja duradouro e saudável, o amor precisa ser renovado, mesmo em relacionamentos já longos, aponta o psicólogo e professor do Unesc Alexandre Vieira Brito.

“Todo amor é um novo amor, mesmo que você esteja com a mesma pessoa por muitos anos. Esse amor precisa ser de alguma forma reinventado constantemente, senão, ele acaba. O amor exige ser nutrido com constância, é algo trabalhoso e sempre precisa ser renovado”.

A percepção do comprometimento do parceiro no relacionamento é apontada, inclusive, como uma das principais razões para o sucesso de um relacionamento, de acordo com um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Ansiedade é inimiga do recomeço

A pressa por conhecer alguém novo, desenvolver um relacionamento e seguir em frente, após um término, não é incomum.

Para redescobrir o amor, contudo, é preciso ir devagar e respeitar etapas importantes do luto pós-fim de relação.

De acordo com especialistas, a ansiedade pode ser uma inimiga do recomeço no amor.

Para o psicólogo e professor do Unesc Alexandre Vieira Brito, a ansiedade de iniciar uma nova relação pode ser ruim quando acredita-se que a felicidade só se encontra na vida a dois.

“Isso é muito triste e pode causar mais tristeza. É essencial cultivar o cuidado de si e não ter pressa para começar uma nova relação, pois isso pode levar a aceitar coisas que você não aceitaria em outras circunstâncias”.

Um novo relacionamento pode trazer uma variedade de emoções, como felicidade, amor, excitação, mas também ansiedade e insegurança, analisa a psicanalista e neurocientista Joseana Sousa.

“Deve-se ter cuidado para que as emoções não influenciem outros aspectos da vida, como o desempenho no trabalho, as relações familiares e as amizades”.

Essa ansiedade geralmente está ligada às fases de luto pelo fim de um relacionamento, aponta a psicóloga, advogada, professora universitária e colunista de A Tribuna Sátina Pimenta.

“A pessoa quer que a dor passe logo. Então, ela anseia pelo momento que aquela angústia acabe. Nesse caso, ela pode meter os pés pelas mãos e escolher pessoas incompatíveis com ela, o que leva à frustração”.

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