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Regional

Paciente vive há 33 anos em hospital de Cachoeiro

“Aparecido”, que tem cerca de 60 anos e até hoje só fala “mamã” e “papá”, nunca foi procurado por familiares


Imagem ilustrativa da imagem Paciente vive há 33 anos em hospital de Cachoeiro
Paciente entre profissionais do Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos, em Cachoeiro de Itapemirim |  Foto: Divulgação/Sesa

A história de vida de Clarinha, paciente misteriosa que morreu há cerca de um mês após viver 24 anos internada no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo (HPM-ES), não é a única no Estado.

“Aparecido Nascimento”, nome dado pela equipe médica, vive há 33 anos no Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos (CAPAAC), em Cachoeiro de Itapemirim, e nunca foi procurado por familiares.

No dia 4 novembro de 1991, ele foi levado ao pronto-socorro psiquiátrico por moradores do IBC, bairro vizinho da instituição, que relataram que o homem estava há dias perambulando sem rumo pelas ruas da região.

Imagem ilustrativa da imagem Paciente vive há 33 anos em hospital de Cachoeiro
“Aparecido Nascimento”: hospital está em busca de familiares |  Foto: Divulgação/Sesa

De acordo a diretora-geral do CAPAAC, Elaine Santos, a morte de Clarinha reacendeu na equipe a esperança de encontrar algum parente ou conhecido de Aparecido.

“Acreditamos nessa rapidez da internet. Quem sabe agora não conseguimos resgatar sua origem? Apesar de ter um hospital humanizado, com toda a atenção possível, o ideal é que ele estivesse com a família, essa é a nossa vontade”.

Elaine contou também que, quando chegou, ele tinha entre 28 e 30 anos, segundo levantamento da idade óssea realizado na unidade.

Pardo, com déficit intelectivo profundo, risonho e inquieto, respondia apenas “mamã” e “papá”, únicas palavras que ele pronuncia até hoje.

Nos anos seguintes, houve diversas tentativas de identificação. Pequenos cartazes com sua fotografia foram confeccionados e afixados nas proximidades do hospital, além de terem sido feitos contatos com a Polícia Civil, mas sem retorno algum.

Aparentemente com cerca de 60 anos, hipertenso e diabético, Aparecido permanece no CAPAAC, onde recebe cuidados. Ele passou por cirurgias, foi internado em hospital de assistência comum e teve doenças, como covid-19.

“Ele necessita de acompanhamento dos profissionais para sua higiene pessoal, ingestão de alimentos e administração de medicamentos”, explicou a assistente social Taismane Clarice.

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