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Regional

"Vimos a morte na porta", diz vítima que ficou com água no pescoço em Mimoso do Sul

Funcionário Público foi ao estabelecimento para tentar ajudar os amigos e acabou preso no local


Imagem ilustrativa da imagem "Vimos a morte na porta", diz vítima que ficou com água no pescoço em Mimoso do Sul
Marcos Paulo gravou um story com a água no pescoço |  Foto: Reprodução/TN1

Uma imagem que viralizou durante a semana em relação as fortes chuvas que atingiram o Sul do Espírito Santo, foi a do funcionário público Marcos Paulo de Castro, que fez um story enquanto estava preso em uma loja com a água no pescoço, em Mimoso do Sul.

Em uma entrevista para o Tribuna Notícias, nesta quarta-feira (27), Marcos contou um pouco sobre como foi passar por aquela situação.

"Foi a coisa mais horrível do mundo. Vimos a morte na porta. Eu estava conversando com a minha irmã, todo mundo pedindo socorro, minha amiga ligando para a mãe dela em desespero e já se despedindo. Aí minha irmã falou para gravar um story. Gravei porque não tinha mais o que fazer", revelou ele.

"A nossa sorte foi que nosso amigo teve a ideia de amarrar uma corda na grade, depois na cintura e foi até uma marquise. Depois nós conseguimos sair seguindo pela corda", disse Marcos, que estava no estabelecimento para tentar ajudar os amigos, que são donos do local.

"Vim ajudar amigos que são de outro município. Eles não tinham como vir porque já tinham perdido outras coisas. Mas enquanto estávamos aqui, a água começou a subir e não tínhamos mais como sair. Depois que nosso amigo teve a ideia da corta, a gente começou a se segurar nas coisas que estavam boiando. Quando saímos a água já estava tampando a gente", continuou ele.

"Só tenho a agradecer. Primeiro a Deus, é triste porque perdemos tudo, mas agradecer que estamos vivos. Nosso amigo foi um guerreiro que salvou eu e mais quatro amigos", finalizou Marcos Paulo.

Quem também estava na loja durante a enchente era a funcionária Joyce. Segundo ela, o prejuízo foi de cerca de R$ 2 milhões.

"Trabalhávamos com equipamentos e ferramentas. Tínhamos um estoque de ração, medicamento, maquinário agrícola... perdemos tudo. O prejuízo foi de cerca de R$ 2 milhões", contou ela, que explicou também porque estava no local.

"Eu vim por volta de 00h40 para levantar as coisas para tentar salvar algo, mas quando nos demos conta, a água chegou e não tínhamos mais como sair", disse Joyce.

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