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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Lula é forçado a resgatar estilo “ao centro” após alertas

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (24)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 24/04/2024, 11:51 11:51 h | Atualizado em 24/04/2024, 11:51

Imagem ilustrativa da imagem Lula é forçado a resgatar estilo “ao centro” após alertas
Lula pretende se reaproximar do "centro", como fez nas eleições de 2022, para resgatar popularidade e aprovação |  Foto: Reprodução/@canalGOV

O presidente Lula (PT), visto nesta terça-feira (23) no café da manhã com jornalistas — avesso a criticar a Lava a Jato, sóbrio ao comentar a política venezuelana —, é produto de reuniões com seus principais conselheiros políticos, incluindo o marqueteiro Sidônio Palmeira. Apesar de ter negado preocupação com a queda nas pesquisas, Lula viu-se obrigado a resgatar o estilo mais ao centro da campanha de 2022.

A roupagem fora abandonada quando a caneta chegou à mão, com uma inflexão à esquerda. O diagnóstico é que o centro político que garantiu a eleição passada pode se desgarrar do PT em 2026, sobretudo porque o adversário não será Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030. O foco agora é destacar as entregas do governo, e não dar holofotes ao seu antecessor com contraposições.

MUDOU. O presidente foi alertado que, diferentemente dos primeiros governos, ele não pode mais ter múltiplas facetas: um discurso à esquerda para falar com sindicalistas, outro ao centro para conversar com o mercado. Agora, é preciso adotar uma postura única, já que qualquer corte de fala viraliza nas redes

TRINCHEIRA. Em jantar na segunda-feira (22) com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), os 18 vice-líderes do governo na Câmara receberam missões, como antecipado pela Coluna. Cada um vai monitorar uma comissão, e dez deles serão oradores para falar em plenário e ajudar a desarmar a pauta-bomba.

PERA AÍ. Os vice-líderes prometeram ajudar o governo, mas reclamaram que não querem só “tarefeiros”. Todos cobraram uma reunião com Lula. Também pediram protagonismo e indicações para relatar projetos de peso.

OLHEM BEM. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reuniu nesta terça-feira (23) os relatores do projeto de regulamentação do mercado de carbono. Ele pediu à senadora Leila Barros (PDT) e ao deputado Aliel Machado (PV) para identificar pontos de convergência nos textos aprovados nas duas Casas. Estima-se que 75% do conteúdo seja o mesmo.

ORIGEM. Pacheco tende a entregar a relatoria novamente a Leila. Câmara e Senado brigam pelo domínio da matéria. Mas tudo caminha para a palavra final ficar com os senadores.

CONTATOS. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversou com a ministra da Economia da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, para estreitar a relação comercial entre os países. Alckmin aposta na pauta econômica para melhorar essa relação bilateral, abalada após o presidente Lula ter equiparado as responsabilidades de Ucrânia e Rússia pela guerra.

CRISE. O deputado federal Felipe Carreras (PSB), autor do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), não pisa tão cedo no Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad rompeu relações com o parlamentar após ele fazer duras críticas aos números do governo sobre o impacto fiscal dos benefícios às empresas do setor.

QUEIXAS. Carreras reclama da falta de diálogo com a Fazenda no debate sobre o Perse, mas diz estar aberto a restabelecer os contatos. Haddad não comenta.


Vodcast “Dois Pontos” | Episódio de hoje: geração Z e o trabalho

"A geração Z, generalizando, tem uma interpretação diferente do que é o sucesso. São jovens que priorizam não somente o trabalho, mas outras coisas” - Giulia Braide, diretora criativa Agência Messs

"Essa pauta da geração Z é uma crise da forma como trabalhamos. A questão é que eles têm coragem de dizer o que as gerações anteriores não disseram” - Maíra Blasi, especialista em futuro do trabalho

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