Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

O corpo censurando o álcool

Coluna foi publicada na terça-feira (02)

Dr. João Evangelista | 03/01/2024, 12:08 12:08 h | Atualizado em 03/01/2024, 12:10

Ressaca é o preço que se paga por algo que a gente nem lembra direito, mas que foi divertido. A vida é uma embriaguez com inúmeras ressacas. Dizem que Deus criou o álcool e o diabo inventou a ressaca. Mesmo quem nunca tenha sofrido com uma “carraspana”, é bem provável que, pelo menos, já tenha conhecido alguém que precisou lidar com esse inconveniente.

A ressaca acontece quando a pessoa exagera no consumo de álcool, e alguns efeitos surgem no corpo, no dia seguinte.

Sendo uma reação do organismo, a ressaca ocorre quando o organismo precisa eliminar o álcool ingerido. Acontecendo no dia seguinte, esse desconforto ocorre depois que corpo já metabolizou a droga, surgindo posteriormente a bebedeira.

Na maioria dos casos, a ressaca dura apenas algumas horas, melhorando entre quatro e oito horas, depois do consumo de bebidas alcoólicas.

O fígado é o órgão responsável por metabolizar o álcool. Contudo, ele só consegue metabolizar em média uma dose de bebida alcoólica por hora. Para realizar esse trabalho, esse órgão acaba produzindo e liberando várias substâncias tóxicas, contribuindo para a ressaca.

O primeiro passo no metabolismo do álcool é a sua oxidação pela enzima denominada álcool desidrogenase. Essa substância converte o álcool em acetaldeído que, mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo.

A enzima aldeído desidrogenase, por sua vez, converte o acetaldeído em acetato. Os sintomas da ressaca costumam aparecer cerca de quatro a seis horas depois que a pessoa parou de beber.

Embora muitos acreditem que a ressaca só acontece quando a pessoa dorme, após a bebedeira, isso é um mito, pois ela pode surgir mesmo sem ter dormido.

Cefaleia, dor de estômago, náusea, diarreia, vômito, anorexia, irritação, sonolência, dificuldade de concentração, hipoglicemia, entre outras manifestações, são advertências do corpo, clamando pela cessação do ato de beber.

Por que, apesar desses transtornos, o bebedor insiste em reviver as delícias do paraíso, embora seguidas pelas agruras do inferno? O vício envolve estímulos cerebrais que, diante do novo prazer, sempre esquece o velho sofrimento.

A euforia causada pela dopamina, a irritação produzida pela adrenalina e o sono desencadeado pela serotonina são comportamentos que surgem durante a libação alcoólica.

Denotando seriedade, o bebedor “entorna” sua cachaça. Depois de algum tempo, ele abandona a timidez e começa a abraçar todo mundo, jorrando alegria “química” para todos os lados.

Com o passar das horas, a dopamina é metabolizada, liberando a entrada de adrenalina no cérebro. Todavia, o paraíso, nesse momento, começa apresentar rachaduras, tornando o bêbado silencioso e irritadiço, quiçá mal-humorado e agressivo. Decorridas algumas horas, ele “derrapa” e “capota”. No dia seguinte, surge a habitual ressaca. “Nunca mais eu bebo... até amanhã”, ele diz. E o velho ciclo se repete. “Bora tomar uma?” Garçom, coloca aí mais uma dose de ilusão!”.

Ficamos felizes em tê-lo como nosso leitor! Assine para continuar aproveitando nossos conteúdos exclusivos: Assinar Já é assinante? Acesse para fazer login

SUGERIMOS PARA VOCÊ: