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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O fator Textor

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (24)

Gilmar Ferreira | 24/04/2024, 12:26 12:26 h | Atualizado em 25/04/2024, 20:15

Imagem ilustrativa da imagem O fator Textor
Textor manteve no Senado as críticas e acusações à CBF |  Foto: Reprodução / site John Textor

Preocupa o pouco caso daqueles que, sob a capa da moralidade, encaram a cruzada aberta por John Textor contra a manipulação de resultados no futebol brasileiro de maneira clubista e tacanha. Porque, como já disse aqui, o americano, majoritário na SAF do Botafogo, pode não ter escolhido as melhores forma e momento de explanar os dados colhidos pela empresa que, com base na Inteligência Artificial, classificou como de “resultados suspeitos” alguns do jogos das duas últimas edições do Brasileiro.

Mas, pelas mazelas conhecidas em razão da proliferação de sites de apostas, o bom senso deveria exigir dos líderes das duas Ligas em construção uma postura mais crítica e vigilante.

Porque mesmo que sejam apenas indícios, sem provas, de suposto favorecimento a este ou aquele clube, o certo era esquecer os exageros de quem perdeu um título da forma como o Botafogo deixou escapar e tentar entender as denúncias.

O certo desdém dos senadores da CPI das Apostas desapareceu depois do depoimento de Textor.

Acusações

Textor manteve no Senado as críticas e as acusações a Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, chamando-o de corrupto. Foi duro ao dizer que a entidade não poderia ter aceitado o patrocínio da Betano, que passou a assinar o “naming rights” do Brasileiro.

E citou nominalmente o árbitro Raphael Claus e a VAR Daiane Muniz em análises de supostos equívocos. Claus está escalado para apitar o clássico de domingo (28) contra o Flamengo, e o Botafogo já solicitou a CBF que ele não seja mais escalados em seus jogos.

Não acredito que a CBF aceite o veto e isso a partir de agora abre uma discussão sobre qual será o comportamento dos árbitros nos jogos do Botafogo no Brasileiro.

A Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) anuncia que há um bom número de filiados a ela revoltados com as acusações de Textor.

Culpa

Mas culpa a CBF de Ednaldo Rodrigues por manter na direção da arbitragem o mineiro Wilson Seneme - ex-diretor do quadro da Conmebol, demitido por pressão de federações insatisfeitas com o trabalho.

Há anos, alerto para a necessidade de ampla reforma na arbitragem nacional. Os clubes investem na melhora do jogo com importação de jogadores e a CBF se orgulha de prêmios milionários em suas competições. Mas não há quem mostre competência no trato com o básico: o campo e a arbitragem.

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