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Nutridicas

Nutridicas

Colunista

Gabriela Rebello

O que posso comer após diagnóstico de endometriose?

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (19)

Gabriela Rebello | 19/01/2024, 11:21 11:21 h | Atualizado em 19/01/2024, 11:21

A alimentação tem papel fundamental na saúde feminina e influência no tratamento da endometriose, condição em que o endométrio — tecido que reveste o útero — cresce para fora do órgão, podendo atingir ovários, intestino, bexiga, causando dor ao urinar, evacuar, dor durante a relação sexual, períodos menstruais dolorosos, sangramento menstrual intenso e, em alguns casos, infertilidade.

Esta condição afeta principalmente mulheres em idade reprodutiva, e embora a causa exata não seja clara, alguns fatores de risco incluem histórico familiar, problemas no sistema imunológico e menstruação retrógrada.

Prevenir a endometriose através de um estilo de vida saudável pode incluir a prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso saudável e a redução do consumo de alimentos inflamatórios. Além disso, uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios pode ajudar a aliviar os sintomas da doença, além de evitar complicações que contribuem para o agravamento clínico da endometriose.

É preciso ter em mente que essa mudança de hábito exige, principalmente, força de vontade e disciplina. Mas lembre-se: os resultados compensam todo esforço e sacrifício.

Inclua no seu cardápio.

1) Alimentos ricos em ômega-3, como peixes, sementes de chia e linhaça, que possuem propriedades anti-inflamatórias.

2) Chás de camomila, gengibre e cúrcuma, que também têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a aliviar a dor.

3) Fitoterápicos como o óleo de prímula e o Vitex agnus-castus, que são usados tradicionalmente para regular o ciclo menstrual e aliviar os sintomas da endometriose.

4) Suplemento de vitamina D, e compostos bioativos antioxidantes, a exemplo de vitaminas C e E, minerais como selênio e zinco, fitoquímicos e resveratrol que podem desempenhar papel na regulação do sistema imunológico e na redução da inflamação/ dor.

Por outro lado, um excesso de ingestão de carne vermelha, gordura saturada, gorduras trans, álcool, cafeína e alimentos ultra processados, ricos em açúcar e gordura deve ser evitado, porque pode aumentar o risco da endometriose.

Lembrando que é fundamental o acompanhamento por um nutricionista para que o equilíbrio necessário da sua dieta seja atendido, reduzindo a inflamação causada pela endometriose.

Para concluir, por se tratar de uma doença crônica, a endometriose pode facilmente ser confundida com outras patologias. Quanto antes a doença for diagnosticada (pelo médico ginecologista) e tratada, melhor.

Dessa maneira, há o alívio dos sintomas, assim como a melhora da capacidade reprodutiva.

Portanto, agora que você conhece a relação entre alimentação e endometriose, faça escolhas conscientes!

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