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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Aulas precisam estar conectadas com as agendas globais

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (26)

Mário Broetto | 26/04/2024, 10:21 10:21 h | Atualizado em 26/04/2024, 17:48

Imagem ilustrativa da imagem Aulas precisam estar conectadas com as agendas globais
Mário Broetto é diretor do Centro Educacional Leonardo da Vinci |  Foto: Divulgação

A Agenda 2030 foi um significativo compromisso assumido por 193 estados membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, para a construção de um mundo melhor para todos os povos do planeta Terra.

A partir de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que envolvem os aspectos social, econômico e ambiental, almeja-se a erradicação da pobreza, o combate à fome, a promoção da saúde, do bem-estar, da educação e do trabalho, a proteção do meio ambiente e do clima, a paz e a justiça mundiais, a redução de desigualdades, o crescimento econômico e a prosperidade, entre outros.

Esse, certamente, é um trabalho que deve ser realizado e compartilhado por pessoas de diferentes etnias, nacionalidades, credos e idades. Todos podem e devem fazer a sua parte, inclusive as escolas de educação infantil e ensinos fundamental e médio, visto que essas instituições de ensino exercem um papel de fundamental relevância, juntamente com as famílias, no processo de formação das futuras gerações de cidadãos e líderes que vão influenciar comportamentos, culturas, ações e destinos nos anos vindouros.

Para isso, entretanto, precisamos lembrar: é primordial que as diversas aulas e iniciativas do contexto escolar estejam intimamente conectadas a esses objetivos e compromissos mundiais.

O caminho, como a experiência de anos na docência, já tem nos mostrado, é incluir os 17 ODS nas ementas e nos projetos pedagógicos das diferentes disciplinas do currículo escolar, preferencialmente de forma interdisciplinar. Isso, não sem razão, mas porque a Agenda 2030 abrange bem mais que as matérias relacionadas às áreas de conhecimento de Ciências. Os ODS podem, portanto, estar presentes também em aulas de Matemática, Português, Artes, Educação Física e até de Línguas Estrangeiras.

Para abordar a temática, os educadores podem investir em aulas expositivas, conteúdos audiovisuais, atividades lúdicas, jogos, gincanas, apresentações esportivas e culturais, projetos com a comunidade, fóruns de discussão internos e externos, etc.

Com essas possíveis estratégias, é possível despertar o interesse e a atenção de alunos de distintas faixas etárias pelo assunto para que eles se integrem e reflitam sobre quais são as ações necessárias e, especialmente, qual o papel deles, ainda que nas suas esferas micro ou limitadas de atuação, na construção de um mundo mais sustentável, igualitária, harmônico e justo. 

Por fim, vale acrescentar que uma pesquisa da British Council, instituição cultural do Reino Unido, demonstrou que o estudo e a reflexão sobre os ODS têm impacto positivo no desenvolvimento moral e mental dos estudantes e potencializam suas habilidades acadêmicas, ampliando o conhecimento geral.

Em resumo, eles se tornam melhores pessoas e, ainda, profissionais mais preparados intelectual e socialmente para as demandas atuais e futuras do mercado de trabalho em todo o mundo. Portanto, podemos concluir que todos ganham: o planeta, as nações como um todo e a sociedade, mas, também, o aluno, as famílias e a educação em si.

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