X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Luisa Baptista tem alta hospitalar 3 meses após ter sofrido acidente durante treino

Triatleta foi atropelada por um motociclista que não possuía habilitação


Imagem ilustrativa da imagem Luisa Baptista tem alta hospitalar 3 meses após ter sofrido acidente durante treino
Luisa foi campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru |  Foto: Reprodução/Instagram

A triatleta Luisa Baptista, internada desde dezembro de 2023 após sofrer um acidente enquanto treinava em São Carlos, no interior paulista, teve alta na tarde desta segunda-feira. Luisa esteve em hospitais para fazer cirurgias e começar a recuperação por pouco mais de três meses. Dois deles, em coma. Agora, ela vai seguir o tratamento para reabilitação motora e sonha em voltar a representar o Brasil em grandes competições.

Luisa recebeu atendimento emergencial e foi entubada já no local do acidente. Em seguida, ela foi levada à Santa Casa de São Carlos, onde ficou internada. Foram feitas cirurgias de emergência, mas a atleta ainda tinha dificuldades em respirar e na coagulação. O hospital não tinha toda a estrutura necessária para o atendimento. No dia seguinte ao acidente, uma equipe do Hospital das Clínicas foi até São Carlos. Depois, Luisa foi transferida por via aérea até a capital paulista, onde foi internada no hospital da Faculdade de Medicina da USP.

A atleta foi transferida novamente, desta vez para o Hospital São Luiz Itaim, da rede privada, em 19 de janeiro. Em meados de março, ela passou pela última cirurgia antes de começar o processo de reabilitação na rede Lucy Montoro, em São Paulo. O último procedimento foi uma correção no ombro. Na mesma época, Luisa compartilhou um vídeo no qual aparecia dando os primeiros passos após o acidente.

Desde a internação em São Carlos até parte do tempo em que esteve o Hospital das Clínicas, a atleta fez uso da terapia com oxigenação extracorpórea (ECMO, a sigla em inglês). O procedimento funciona com um pulmão artificial, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e é aplicado em pacientes com falência respiratória ou cardiorrespiratória. O sangue é desviado do coração do paciente, é oxigenado em uma membrana e reinserido no corpo com o oxigênio necessário, voltando ao coração e circulando pelo organismo.

O motociclista envolvido no acidente não teve ferimentos graves. Ele não tinha habilitação. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal culposa. O Estadão questionou a secretaria sobre mudanças no inquérito, mas ainda não teve retorno até a publicação desta matéria.

"Desculpa, moço, mas você tem que ser penalizado. É muito sofrimento para quem passa pela situação que você provocou", disse Luisa ao Fantástico, da TV Globo, no último domingo.

Agora, além da recuperação, Luisa quer conseguir voltar a competir, já mirando o próximo ciclo olímpico. "Não vejo a hora de voltar. Vou voltar com toda a força, com toda certeza do mundo. Sou privilegiada por ter sobrevivido ao acidente. Eu ressuscitei, praticamente. Sou muito grata a isso. Me vejo na Olimpíada daqui a quatro anos. Sei que Paris está muito cedo ainda. Quem sabe, em Lima (2027), eu consiga ser bicampeã Pan-Americana. Essa é a meta para mim", contou no programa dominical.

Luisa foi campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru. Ela conquistou a medalha de ouro na prova individual feminina do triatlo e na disputa do revezamento misto, ao lado de Vittoria Lopes, Manoel Messias, e Kauê Willy. Ela foi a 32ª colocada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na época do acidente, a atleta buscava melhorar a posição no ranking da modalidade para conseguir a classificação para a Olimpíada de Paris.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: