X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Haley desiste da disputa republicana, mas silencia sobre apoio a Trump


A ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley anunciou nesta quarta-feira, 6, o fim de sua candidatura à presidência dos EUA pelo Partido Republicano após as derrotas na Superterça, quando perdeu em 14 dos 15 Estados que votaram. Com isso, o ex-presidente Donald Trump não tem mais rivais e deve reeditar a disputa eleitoral de 2020 contra o democrata Joe Biden.

Haley, no entanto, silenciou-se e não anunciou apoio ao ex-presidente. Em vez disso, disse ao seus eleitores, em Charleston, na Carolina do Sul, que Trump precisa agora conquistar o apoio deles.

As primárias republicanas seguem até junho, quando Trump deve ser oficialmente coroado como candidato na Convenção Nacional do Partido Republicano. A desistência de Haley, porém, abre caminho para a antecipação da corrida presidencial.

"Eu disse que queria que as vozes dos americanos fossem ouvidas. Eu fiz isso. Não estou arrependida", afirmou. "Cabe agora a Donald Trump ganhar os votos daqueles que, no nosso partido, não o apoiaram, e espero que ele o faça."

Ex-embaixadora dos EUA na ONU durante o governo Trump, Haley venceu apenas em 1 dos 15 Estados - Vermont - que realizaram as primárias na Superterça. O restante foi vencido por Trump, que totalizou 995 delegados ante 89 da adversária. São necessários 1.215 para confirmar a nomeação, número que a campanha do ex-presidente espera bater na semana que vem.

Antes da Superterça, Haley havia vencido Trump apenas na capital Washington. A vitória do ex-presidente era esperada, mas havia dúvidas se ela se manteria na disputa até as convenções partidárias, na expectativa de Trump ser retirado da disputa por alguma questão jurídica - tese praticamente encerrada após a Suprema Corte decidir, na segunda-feira, que o nome do ex-presidente não pode ser removido das cédulas pelos Estados.

Desafios

Única mulher na corrida republicana e última grande rival de Trump, Haley se apresentou nas primárias como representante de uma mudança geracional que poderia agregar mais eleitores aos republicanos. Mas sua campanha não conseguiu mobilizar a base do partido, que se tornou majoritariamente trumpista.

As primárias, no entanto, apontaram também dificuldades que Biden e Trump terão pela frente. Sem concorrentes de peso, Biden venceu em todos os Estados. O presidente é candidato natural à reeleição e não tinha rivais competitivos. Mas, ainda que tenha conquistado uma vitória expressiva, ele voltou a ser alvo de votos de protesto pelo apoio dos EUA a Israel, que trava uma guerra contra o Hamas em Gaza, como já havia acontecido em Michigan, na semana passada.

Para Trump, o desafio será conquistar os moderados. Uma sondagem da Universidade Quinnipiac revelou que metade dos republicanos e dos eleitores com tendência republicana que apoiaram Haley votaria em Trump, enquanto uma parcela significativa de 37% votaria em Biden.

Mudança

Entre os eleitores de Haley que votariam em Biden estão republicanos que ficaram chocados com o comportamento de Trump no cargo e seu papel no motim do Capitólio. Nenhum deles se mostrou entusiasmado com o presidente, mas afirmaram estar dispostos a apoiá-lo para impedir um segundo mandato de Trump.

No X (ex-Twitter), Biden acenou ontem para os eleitores de Haley, destacando a esperança de que consigam encontrar um terreno comum em questões como a preservação da democracia, o apoio à Otan e o "tratamento de uns aos outros com decência, dignidade e respeito". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: