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Cidades

Mais de 40 mil pernambucanos vivem em edifícios que correm o risco de desabamento

O drama está sendo acompanhado de perto pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado


Imagem ilustrativa da imagem Mais de 40 mil pernambucanos vivem em edifícios que correm o risco de desabamento
Diligência nos locais foi realizada a partir de proposta do senador Humberto Costa (de camisa de manga comprida e barba) |  Foto: Roberto Stuckert Filho/Cortesia

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado pretende levar um relatório para ser apresentado ao Senado e ao Governo Federal com o objetivo de buscar uma solução para os prédios-caixão da Região Metropolitana do Recife. O anúncio foi feito após visitas realizadas em unidades de Paulista, Olinda e do Recife. Mais de 40 mil pernambucanos vivem em edifícios que correm o risco de desabamento.

A iniciativa foi proposta pelo senador Humberto Costa (PT), que preside a comissão. Uma das visitas do grupo ocorreu em Paulista, onde um edifício de três andares desabou no bairro do Janga, no dia 7 de julho, resultando na morte de 14 pessoas.

Desde 2005, a construção desse tipo de edifício foi proibida no Grande Recife, porém, de acordo com levantamento do ITEP, há 5,3 mil prédios erguidos nesse estilo, principalmente nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista.

Imagem ilustrativa da imagem Mais de 40 mil pernambucanos vivem em edifícios que correm o risco de desabamento
Visita mostra dimensão do problema a ser enfrentado na área habitacional |  Foto: Roberto Stuckert Filho/Cortesia

A diligência foi solicitada pelos moradores e contou com a presença da ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), da senadora Teresa Leitão (PT) e do deputado federal Paulo Veras (PT) e do deputado federal João Paulo (PT). Eles visitaram o local dos escombros do D7 do conjunto Beira Mar no Janga, em Paulista.

Este ano, dois prédios-caixão na RMR (RMR) desabaram, resultando em 20 mortes e deslocando dezenas de moradores.

"Mais de 40 mil famílias sofrem com esse problema dos prédios-caixão, com a estrutura que foi utilizada para o processo construtivo e também com vários prédios que foram interditados e ocupados posteriormente. Esse problema é muito grave e precisa de uma solução. Nossa ideia e fazermos um relatório que possamos levar ao Senado e ao Governo Federal”, afirmou Humberto, em coletiva.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, assegurou que o Governo Federal receberá o relatório do Senado e buscará uma solução para o problema.

Durante a visita da Comissão do Senado, a população realizou um protesto, incluindo muitos moradores do Conjunto Beira-Mar, que tiveram que evacuar blocos interditados pela Defesa Civil. No total, 23 blocos foram interditados devido ao risco de desabamento.

A Defesa Civil de Paulista explicou que critérios foram aplicados para conceder auxílio moradia, e nem todos os moradores se qualificaram de acordo com as exigências legais. A Comissão do Senado encerrou sua visita em Paulista e seguiu para Recife e Olinda.

Uma audiência pública sobre o assunto está sendo realizada nesta tarde na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Participaram das atividades prefeitos da RMR, representantes do Judiciário, do CREA, do Ministério das Cidades, do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), da Caixa Econômica Federal e do BNDES.

Imagem ilustrativa da imagem Mais de 40 mil pernambucanos vivem em edifícios que correm o risco de desabamento
Nos prédios-caixão, as paredes sustentar a estrutura, dispensando o uso de vigas ou pilares |  Foto: Roberto Stuckert Filho/Cortesia

Por que se usa o termo “caixão?”

Os prédios do tipo caixão são construções que, de acordo com a definição técnica, empregam "alvenaria resistente na função estrutural" em vez de concreto armado, ou seja, as paredes desempenham o papel de sustentar a estrutura, dispensando o uso de vigas ou pilares.

O termo "caixão" é uma alusão ao formato em caixa dessas edificações, conforme já explicado anteriormente por Carlos Wellington Pires, engenheiro e gerente do ITEP.

Existe um déficit habitacional em Pernambuco de 323 mil moradias, segundo o Governo do Estado.

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