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Política

Aliados de Lula em Pernambuco evitaram falar sobre os 60 anos do golpe militar

Na sombra do 8 de janeiro, orientação do presidente foi de ignorar assunto


Imagem ilustrativa da imagem Aliados de Lula em Pernambuco evitaram falar sobre os 60 anos do golpe militar
Ministro José Múcio, primeiro da esquerda para a direita, elogiou a forma como as Forças Armadas homenagearam o Recife. Múcio está ao lado do prefeito João Campos |  Foto: Divulgação

Os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dividiram em Pernambuco em relação à estratégia de falar ou não sobre a data em que o golpe militar completou 60 anos.

Neste domingo (31), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), não declarou nada sobre o assunto em suas redes sociais, embora tenha potencial de influenciar os jovens pelas novas mídias.

Na verdade, João Campos também já fez gestos em relação às Forças Armadas, ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, durante as celebrações do aniversário do Recife, na primeira quinzena de março.

Na ocasião, os militares foram convidados para fazer parte da festa pelo ar, por terra e por mar, mostrando o que há de mais belo e poderoso na categoria. Foi uma distensão política que há muito não se via em Pernambuco, o que chegou a ligar alertas entre militantes mais esquerdistas.

A democracia andou no limite nos últimos anos, com parte dos brasileiros temendo os militares, temendo que as armas compradas com impostos dos brasileiros pudessem ser usadas contra o Estado de Direito. Intelectuais, políticos e movimentos sociais ficaram incomodados com a orientação de silêncio.

Extraoficialmente, argumenta-se que a orientação de Lula também é uma oportunidade de as Forças Armadas mostrarem para a população que o inimigo, se ele existir, está fora do Brasil e não dentro. Mas tem gente ainda que observa o cenário de antenas ligadas.

A governadora Raquel Lyra (PSDB), que não tem se comportado como adversária de Lula até agora, também não mencionou nas redes sociais os 60 anos do período mais sombrio da História brasileira.

Dos três senadores Pernambucanos, apenas Humberto Costa (PT), que raramente destoa da linha orientada por Lula, foi o único a falar sobre o golpe. Nas suas redes, havia cinco postagens até o fechamento desta matéria, sendo quatro delas com críticas ao golpe.

“Dia 31 de março de 1964. Dia 8 de janeiro de 2023. Golpistas sempre serão golpistas. Não importa em que tempo estejam. E não serão anistiados. Jamais!”, disse o senador, que, logo depois, publicou um vídeo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) contando que foi torturada quando tinha 19 anos.

A senadora Teresa Leitão (PT), que está no primeiro mandato no Senado, pronunciou-se de forma mais discreta, nos Stories do Instagram, que se apagam em 24h, e no X, antigo Twitter. 

O senador Fernando Dueire (MDB) também fez postagens relativas ao período que se celebra a morte e a ressurreição de Cristo. Dueire assumiu o lugar do senador Jarbas Vasconcelos (MDB), um dos maiores combatentes da ditadura militar.

O deputado federal Carlos Veras (PT), cotado como vice de João Campos, que disputa a reeleição, ficou evitou entrar no tema espinhoso. Da mesma forma, comportou-se Mozart Sales (PT), que também está querendo ser indicado como vice do prefeito. O ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), mencionou o golpe.

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