Bivar é afastado do partido e pode perder o mandato: ainda há tempo de defesa

A saída do cargo foi antecipada pela recente crise envolvendo Bivar, quando ele foi acusado por Rueda de ser suspeito de ter incendiado duas casas de sua família na praia de Toquinho |  Foto: Divulgação/ Pedro França/Agência Senado

Em reunião polêmica realizada na tarde desta quarta-feira, o presidente e deputado federal Luciano Bivar (PE) foi afastado temporariamente do União Brasil. Ele ficaria no cargo até o final de maio, quando o novo presidente, Antonio Rueda, assumiria a missão no dia 1º de junho. O encontro ocorreu em clima de bate-boca e tensão.

A saída do cargo foi antecipada pela recente crise envolvendo Bivar, quando ele foi acusado por Rueda, na semana passada, de ser suspeito de ter incendiado duas casas de sua família na praia de Toquinho, em Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. Ele negou.

A reunião ocorreu na sede do partido, localizada no Brasil 21, edifício no Centro de Brasil. Bivar teria sido afastado por 11 a 5 votos e uma abstenção. Bivar participou do encontro de forma virtual. Ele se absteve da votação e terá 5 dias para apresentar sua defesa

O pedido de expulsão de Bivar foi encaminhado ao Conselho de Ética do União. Haverá 60 dias para decidir sobre a representação. Os advogados de Rueda entraram com processo para decidir sobre o afastamento definitivo do deputado, bem como a perda do seu mandato.