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Polícia

Homem invade casa da ex-namorada e ateia fogo em cama que ela estava dormindo no ES

Suspeito fugiu do local e ainda não foi localizado


Imagem ilustrativa da imagem Homem invade casa da ex-namorada e ateia fogo em cama que ela estava dormindo no ES
Uma das vítimas ficou com 90% do corpo queimado |  Foto: Reprodução/TN1

Um homem é suspeito de atear fogo na ex-companheira e no ex-marido dela, enquanto eles dormiam, na madrugada desta segunda-feira (15), no Bairro das Laranjeiras, na Serra. 

De acordo com a reportagem TV Tribuna/SBT, a vítima estava na casa do ex-marido, de 55 anos, quando um ex-companheiro invadiu a residência e jogou um líquido inflamável na cama em que estavam dormindo. O homem atacado teve 90% do corpo queimado.

Em entrevista, a filha das vítimas contou que a mãe pediu ajuda para o pai (com quem a vítima foi casada) depois que o ex-companheiro começou a agredi-la. 

"Meu pai foi dormir porque tinha que acordar cedo. Mas o ex da minha mãe arrombou a porta e atacou eles. Meu pai escondeu a minha mãe. Ele que falou que ela poderia ficar com a gente depois que ela nos procurou pedindo ajuda", contou ela.

De acordo com a polícia militar, a vítima de 50 anos relatou que estava em casa dormindo quando o seu ex-companheiro invadiu a residência e jogou um líquido inflamável na cama que ela estava com a vítima de 55 anos. Logo após atear fogo, ele teria fugido do local.

A vítima de 55 anos foi socorrida até a Unidade de Pronto Atendimento de Castelândia, mas foi transferido para o Hospital Jayme Santos Neves.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e, de acordo com o órgão, uma perícia foi realizada. O prazo para a conclusão do laudo pericial é de 20 dias.

A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).

Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

"Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações", completou a PC por nota.

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