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Política

Advogado de Bolsonaro fala em 'fraqueza de elementos' em investigação da PF

Defensor do ex-presidente diz que fala na Paulista foi sobre minuta recebida pós-governo


Imagem ilustrativa da imagem Advogado de Bolsonaro fala em 'fraqueza de elementos' em investigação da PF
Ato bolsonarista na Avenida Paulista, no domingo (25) |  Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Advogado de Jair Bolsonaro (PL), Paulo Cunha Bueno disse, nesta terça-feira (27), em São Paulo, que a interpretação da Polícia Federal segundo a qual o discurso do ex-presidente na avenida Paulista reforçou o indicativo de existência de uma minuta golpista apenas aponta a fragilidade da investigação.

Na avaliação da Polícia Federal, o discurso de Bolsonaro reforçou a linha de investigação de que houve uma trama de tentativa de golpe de Estado. Bueno, assim como fizera um dia antes, negou a possibilidade e criticou a investigação da PF.

"Se as autoridades policiais veem nisso uma forma de confissão, a defesa entende que o que se assiste é realmente a uma pobreza muito grande de elementos nessa investigação semi-secreta, a qual a defesa não tem acesso. E, ao que parece, não tem acesso justamente pela fraqueza dos elementos."

Segundo o advogado, a citada minuta de texto que buscava anular a eleição se referia a um texto recebido por Bolsonaro em 2023. Portanto depois que deixou o governo.

A minuta a que Bolsonaro se referia na avenida Paulista faz parte de autos aos quais a defesa teve acesso em 18 de outubro do ano passado. Segundo o advogado, o presidente pediu para que ele encaminhasse por telefone o texto para que ele pudesse imprimir e ler fisicamente.

Foi esse o documento encontrado pela PF, no início de fevereiro, na sala do ex-presidente na sede do PL em Brasília. O documento previa declaração de estado de sítio e decretação de uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) após a derrota nas eleições.

"Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência. Golpe usando a Constituição. Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não", disse Bolsonaro na avenida Paulista.

Para investigadores da PF, é possível deduzir das declarações do ex-presidente que ele sabia da existência das minutas e estava ciente de tratativas para tentar impedir a posse de Lula. O ato entrará no contexto de toda a investigação sobre a trama.

Chamado para depor na semana passada na investigação que apura tentativa de golpe, Bolsonaro se silenciou. Sua defesa justificou a medida por não ter acesso aos autos.

Para os investigadores, o ex-presidente não só participou da elaboração como chegou a fazer alterações em uma minuta para legitimar um golpe de estado.

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