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Saúde

Saiba quais são os sintomas de agravamento da dengue

Infectologista destaca ainda que algumas populações apresentam maior risco de ter a versão agravada da doença


O quadro clínico clássico de dengue se manifesta com febre, dores articulares e surgimento de pintas vermelhas na pele. No entanto, especialistas alertam que a piora após os primeiros dias e o surgimento de novos sintomas podem indicar um agravamento do quadro.

Ralcyon Teixeira, médico infectologista e diretor da Divisão Médica do Hospital Emílio Ribas, pontua que além de dores de cabeça, atrás dos olhos, nas articulações, enjoo, vômitos e manchas vermelhas na pele, o infectado pela dengue pode apresentar sinais de agravamento como dor abdominal intensa e contínua; muita agitação ou sonolência, tontura, desmaio e pele fria e pálida.

"O mais grave seria a redução da pressão arterial, mas isso é mais percebido no hospital -é o que chamamos de choque", diz Teixeira.

A recomendação nesses casos, segundo o médico, é procurar imediatamente o serviço de pronto atendimento hospitalar. Em crianças, o choro persistente também precisa ser levado em consideração.

O infectologista destaca ainda que algumas populações apresentam maior risco de ter a versão agravada da doença. O grupo é formado por pessoas acima de 65 anos, menores de 2 anos, gestantes e pacientes com comorbidades como pressão alta, doenças cardiovasculares, obesidade, hepatopatias, autoimunes, entre outras.

"Também sempre devemos nos preocupar com aqueles que têm risco social -moram sozinhos, sem apoio de alguém para ajudar a cuidar", reforça Teixeira.

A etapa inicial de febre da dengue dura, em geral, de dois a sete dias. "Nessa fase febril, você tem muita dor no corpo e, frequentemente, dor abdominal, náuseas, às vezes, sintomas intestinais, diarreia e vômito", aponta Paulo Camiz, médico geriatra e professor da USP (Universidade de São Paulo) e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo (HC-FMUSP).

O problema maior surge quando, no final desse período, entre o quarto e o quinto dia da doença, o paciente começa a apresentar piora clínica. "Se a pessoa realmente não está melhorando, começando até a ter queda de pressão ou manchas no corpo, que podem indicar um sinal de sangramento, isso é uma marca registrada de gravidade. Tem que ficar atento, porque pode evoluir para uma dengue hemorrágica, que é muito grave", alerta Camiz.

O clínico recomenda que, nesses casos, já no terceiro dia sem melhora, o paciente busque o pronto atendimento mais próximo para receber ajuda. "Procure um hospital para pelo menos fazer exames e ver se você não está caminhando para uma dengue hemorrágica, que consiste em queda das plaquetas e, frequentemente, aumento dos hematócritos, porque a pessoa desidrata", afirma Camiz.

Acompanhar a concentração de plaquetas por meio de coleta de sangue é o principal indicativo para que os médicos descubram se a doença está em um estágio crítico. "Não necessariamente [a pessoa] vai ser internada, mas pode ver como está a situação", pondera o geriatra.

Se houver dúvida de que a febre alta pode ser dengue e não outro problema, a dica é perceber se há sintomas respiratórios, como falta de ar.

"[O que] chama muito atenção em relação à dengue são os sintomas febris, com muita dor no corpo e muita indisposição. Outra coisa é a ausência de sintomas respiratórios", diz Camiz.

"As doenças respiratórias seguem circulando. Nem toda doença febril neste momento é dengue -isso é um alerta que vale tanto para a população quanto para os profissionais de saúde. Cuidado com os outros diagnósticos infecciosos", afirma Teixeira.

Outro aviso importante é não usar ácido acetilsalicílico para febre nem anti-inflamatório para dor se houver confirmação ou suspeita de dengue, pois essas medicações podem agravar o quadro e desencadear uma dengue hemorrágica no paciente.

SINAIS DE AGRAVAMENTO DA DENGUE

- manchas vermelhas na pele

- dor abdominal intensa e contínua

- agitação ou sonolência

- tontura

- desmaio

- pele fria e pálida

- queda da pressão arterial

- choro persistente em crianças

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