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Cidades

Drone especial entra no combate à dengue em Vitória

Fiscalização contra focos do mosquito ganha duas novas ferramentas em Vitória para mapear principais locais de risco


Imagem ilustrativa da imagem Drone especial entra no combate à dengue em Vitória
O biólogo André Capezzuto explica que o drone percorrerá regiões específicas fazendo uma varredura térmica |  Foto: Gustavo Forattini / AT

A fiscalização contra focos de dengue em Vitória terá uma ferramenta adicional para auxiliar na identificação dos principais pontos de preocupação no município em breve.

Dois drones da marca chinesa DJI, modelo Mavic 3T, foram adquiridos pela Secretaria de Saúde (Semus) da capital para realizar o mapeamento aéreo dos criadouros de mosquitos localizados em regiões de difícil acesso.

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A ideia é que o equipamento percorra regiões específicas fazendo uma varredura térmica, ou seja, uma leitura a partir do sensor de temperatura. Essa estratégia permite não apenas identificar os locais expostos, mas também os que não são visíveis por lentes comuns.

Isso é possível pela característica da termodinâmica, como explica o biólogo e referência em Controle de Arboviroses da Semus, André Capezzuto.
“Visto que a água é mais fria que os criadouros que a contém, ela aparece em tons azulados, em contraste aos tons amarelos dos locais mais quentes. No visor do equipamento, metade está em infravermelho e a outra, natural”, detalha.

Depois de realizar o sobrevoo pelas áreas com o drone, as imagens são apresentadas a um software de processamento, que faz a leitura térmica de forma automática. Posteriormente, segundo Capezzuto, o programa poderá comparar os resultados iniciais com captações semelhantes em outras áreas, no intuito de identificar focos de maneira inteligente.

“É estabelecida a área no próprio controle de mão, e o drone faz tudo sozinho em zigue-zague. Sobe, fotografa e desce, só com um toque. Na dúvida, pegamos a escada e fazemos a inspeção direta”.

Ainda em fase de estudos sobre a forma de operação nos bairros, o programa ainda não possui data para entrar efetivamente em ação. A preocupação no momento é em relação às restrições legais.

“Estamos iniciando as atividades. Já tivemos uma capacitação e estamos montando um protocolo de uso. Conseguimos a permissão para utilizar o espaço aéreo, mas há uma série de regras que precisamos estar inseridos”, afirma.

Segundo Capezzuto, as imagens captadas serão de uso restrito para fins sanitários.
Questionado sobre a criação de um mapa público, porém, ele diz estar analisando a possibilidade. “Serão residências de alguém e isso pode incomodar”.

Casos da doença ainda preocupam no Estado

Embora o Espírito Santo esteja enfrentando uma redução nos casos de dengue se comparado ao primeiro semestre do ano, o Estado ainda apresenta uma quantidade expressiva de registros.

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), seis municípios estão classificados com incidência alta de casos de dengue nas últimas quatro semanas.

Viana é a cidade com a maior incidência acumulada da doença por 100 mil habitantes. Entre os dias 23 de julho e 19 de agosto, a média registrada ficou em 977,7 casos.

Pedro Canário (401), Mantenópolis (358,30), Linhares (353,78), Cariacica (331,26) e Alfredo Chaves (308,19) completam a lista.

Segundo a Secretaria de Saúde de Vitória (Semus), 18.298 casos foram notificados neste ano. Os bairros mais acometidos no mês são Jardim Camburi, Maria Ortiz, Jardim da Penha e Bonfim.

Segundo o biólogo e referência em Controle de Arboviroses da Semus, André Capezzuto, as áreas residenciais precisam ser o foco principal da fiscalização.

“Mais de 80% dos criadouros estão dentro das residências. Considerando que há 195 mil imóveis na capital, precisamos manter a população alerta”, orienta.

Ações como limpar o quintal, pratos de planta e caixas d'água são atitudes que ajudam na prevenção e redução de casos.

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