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Cidades

Emoção na despedida de José Jacinto da Silva, ex-combatente

Integrante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial morreu aos 103 anos


Imagem ilustrativa da imagem Emoção na despedida de José Jacinto da Silva, ex-combatente
José Jacinto partiu em fevereiro de 1945 para a Europa compondo o contingente do 5° Escalão de Embarque |  Foto: Acervo de família

Aos 103 anos, o expedicionário José Jacinto da Silva morreu na madrugada desta segunda-feira (15), por conta de uma pneumonia que o levou a um quadro de falência múltipla dos órgãos.

Nascido na localidade de Bananeiras, na Paraíba, ele se mudou para o Espírito Santo junto da família há duas décadas.

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Seu enterro aconteceu no cemitério de Maruípe, em Vitória, e sua despedida foi emocionante para parentes e amigos.

Com sua idade centenária, José deixou o mundo tendo atuado para defender o Brasil em um momento conturbado da sociedade: o da Segunda Guerra Mundial.

Rodolfo Sperancin Della Valentina, membro do Quadro de Voluntários do Exército Brasileiro na Comunicação Social do 38° Batalhão de Infantaria e representante da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) do RJ no ES, contou que José foi incorporado às fileiras do Exército em 1942, ano em que o Brasil declarou guerra aos países do Eixo Alemanha, Itália e Japão.

“Ele integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que foi o contingente de 25.334 homens e 73 enfermeiras enviados aos campos de batalha da Itália durante os anos de 1944 e 1945, para defender os ideais de liberdade e democracia da pátria brasileira, ultrajadas durante os diversos bombardeios a navios nacionais na costa do Brasil”.

O expedicionário partiu em fevereiro de 1945 para a Europa compondo o contingente do 5° Escalão de Embarque, a bordo do navio General Meigs. Retornou ao País a bordo do navio de transporte de tropas James Parker em setembro de 1945.

Sua filha, a aposentada Geane Silva Martins, de 65 anos, disse ao jornal A Tribuna que o pai costumava ter discrição mediante sua participação no teatro de operações da Itália.

“Nos últimos anos ele falou muito mais do que quando era mais novo. A guerra para ele foi bem traumática, mas com o passar do tempo, ele foi se trabalhando e mudou, relatava alguns eventos de sofrimento. Também tinha bastante orgulho de ter participado em prol do Brasil”.

Geane contou que na guerra ele era radialista na linha de frente, responsável por transmitir as informações ao grupo.

José recebeu por parte do 38° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro Batalhão General Tibúrcio e da Associação Nacional dos Veteranos da FEB do Rio de Janeiro várias homenagens. Também já ganhou várias medalhas.

Casado com Genilda Fonseca e Silva, de 102 anos, José deixou dois filhos, sete netos e duas bisnetas.

Último expedicionário tem 100 anos

Imagem ilustrativa da imagem Emoção na despedida de José Jacinto da Silva, ex-combatente
Agostinho foi homenageado |  Foto: Divulgação

No Espírito Santo, resta apenas um expedicionário da Força Expedicionária Brasileira (FEB) vivo. Figura que atuou em prol do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, ele é Agostinho Ferreira da Silva, de 100 anos.

Morador de Guaçuí, Sul do Estado, Agostinho foi soldado sinaleiro da 1ª CIA do 1° Batalhão do 1° Regimento Sampaio, tendo embarcado em 22 de setembro de 1944, a bordo do navio de transportes de tropas General Mann, sob o comando do general Oswaldo Cordeiro de Farias.

Rodolfo Sperancin Della Valentina, membro do Quadro de Voluntários do Exército Brasileiro na Comunicação Social do 38° Batalhão de Infantaria e representante da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) do Rio de Janeiro no Espírito Santo, explicou que ao longo da campanha de guerra na Itália o expedicionário tinha a função de inspecionar o terreno antes da tropa avançar.

Naquela época, Agostinho participou ativamente da famosa tomada de Monte Castello, em 21 de fevereiro de 1945, subindo o monte duas vezes.

Rodolfo disse que o expedicionário ganhou a medalha Sangue do Brasil por ter sido ferido por estilhaços de granada em 17 de abril de 1945, na localidade de Castel D'aiano. Agostinho retornou ao País após passar 11 meses em guerra na Itália.

Em maio do ano passado, em seu aniversário de 100 anos, Agostinho foi homenageado. Na ocasião, soldados reconheceram a atuação dele no tempo em que serviu em combate.

Durante a homenagem, ele recebeu o diploma de Amigo do Batalhão Tibúrcio, além de um brasão do 38º Batalhão de Infantaria.

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